Política
Chico Mendes diz que permanência na liderança do governo está nas mãos de João Azevêdo e defende cautela no caso Padre Zé
04/02/2025
Da Redação / Portal WSCOM
O deputado estadual Chico Mendes (PSB) segue como líder do governo na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) neste novo período legislativo. Em entrevista, o parlamentar ressaltou que a decisão sobre a liderança cabe ao governador João Azevêdo, mas que, até o momento, permanece à frente da função.
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“O governador tem essa prerrogativa, e o ambiente dentro da Assembleia e fora dela é quem geralmente norteia essa decisão. Então, a qualquer tempo que houver qualquer movimento, é justo e mais do que normal que aconteçam mudanças, porque a Assembleia sempre funcionou assim, e a liderança também”, afirmou.
Sobre o cenário eleitoral, Chico Mendes destacou que o PSB estará bem representado na chapa majoritária de 2026, com o próprio governador João Azevêdo como referência, e reforçou que seu projeto político é a reeleição para deputado estadual.
“O PSB vai estar bem representado, vai fazer parte da majoritária pelo próprio governador, que é a lógica, e nós seremos soldados para a reeleição como deputado estadual. Isso é uma coisa bem definida, não tem dúvida nenhuma. Esse é o meu projeto dentro do PSB”, declarou.
O deputado também comentou sobre as investigações envolvendo auxiliares do governo citados no chamado “escândalo do Padre Zé”. Ele defendeu que qualquer julgamento deve ocorrer apenas após a devida tramitação judicial e alertou para o risco de condenações precipitadas.
“Os desdobramentos serão conduzidos de forma responsável e no tempo certo. Vivemos em um país onde só podemos julgar as pessoas quando há condenação ou decisão judicial definitiva. O que existe hoje é apenas uma instrução, sem sequer recebimento de denúncia. Seria muito temerário condenarmos as pessoas dessa forma”, afirmou.
Chico Mendes ressaltou ainda que conhece a trajetória dos auxiliares mencionados e reforçou a necessidade de cautela antes de qualquer julgamento precipitado: “Sabemos da vida pregressa desses auxiliares, conhecemos suas histórias. Então, é melhor esperarmos de forma responsável para não cometermos injustiças”, concluiu.
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