Automobilismo

Chefe da McLaren diz que surto da Covid-19 em Nürburgring acendeu alerta para riscos na F1

Time alemão isolou seis funcionários após dois testarem positivo para o coronavírus no GP de Eifel


25/10/2020

Andreas Seidl, chefe da McLaren, no GP de Eifel — Foto: Mark Thompson/Getty Images

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Embora a Fórmula 1 tenha observado um crescimento súbito no número de resultados positivos de coronavírus, as equipes e pilotos pareciam seguros nas bolhas criadas pelos times. Até o GP de Eifel, em Nürburgring. Na ocasião, dois funcionários da Mercedes contraíram o vírus e, dois dias depois, foi Lance Stroll, que deixou a etapa por problemas estomacais antes de obter o teste positivo.

Para o chefe da McLaren, Andreas Seidl, a ocorrência de casos dentro da bolha das equipes no GP de Eifel acendeu o alerta no time britânico, que em março, pouco antes do cancelamento da etapa da Austrália, registrou a primeira ocorrência da doença – 14 pessoas permaneceram isoladas em Melbourne ao longo de 15 dias.

– As bolhas têm que ser preservadas. Depois do que aconteceu em Nürburgring, tivemos um despertar. Toda a equipe. Temos que estar atentos e seguir nossos procedimentos. Temos algumas medidas extras aqui, principalmente para manter as pessoas longe umas das outras nos escritórios e garagens. Também tomamos outros passos com os pilotos durante o fim de semana longe da equipe para garantir que faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para cumprir as medidas – disse Seidl.



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