Política

Charliton denuncia aumento da mortalidade materna na gestão de Cartaxo

MULHERES GESTANTES


31/08/2016



O professor Charliton denunciou nesta terça-feira (30), durante debate com os demais candidatos, que a mortalidade materna aumentou 150%, passando de 4,2 mortes de mulheres por ano, para 10,3 ao ano na gestão do prefeito Luciano Cartaxo.

Segundo ele, grande parte das mulheres gestantes que residem em João Pessoa dependem da saúde pública para fazer o acompanhamento do pré até o pós-parto, no entanto, assim como em outras áreas, o atendimento para as gestantes é deficiente e coloca em risco a vida da mãe e do bebê.

“Esse pode ser apenas mais um número para o prefeito ou para o seu secretário de Saúde, mas são vidas, são mulheres que estão morrendo por causa da falta de um atendimento de saúde digno, são famílias que estão sendo destruídas, crianças que nunca irão conhecer as suas mães”, disse o candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores.

De acordo com ele, o prefeito recebeu mais de R$ 5 milhões, em 2013, através da Rede Cegonha, um programa do Governo Federal, do Governo Dilma, que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

“Essa verba repassada para a Prefeitura de João Pessoa era para a implantação de três equipamentos de grande importância para as mulheres da nossa cidade. Deveriam ter sido construídas na Capital paraibana a Casa da Mamãe – Bebê, a Casa do Parto Normal e a Central de Partos, todas com foco na redução das mortes maternas. Infelizmente as vítimas da incompetência da gestão do prefeito Cartaxo são as mulheres pobres, com baixa escolaridade, e que deixam de ter um atendimento adequado, seguro e humanizado”, analisou.

O professor Charliton acredita que a saúde da mulher deve ser prioridade, assim como o fortalecimento da rede de proteção á mulher e todos os mecanismos que contribuam para o seu empoderamento. “Não podemos repetir a forma negligente como as mulheres são tratadas nessa gestão, em especial as mais humildes, essas precisam sentir a presença do poer público de verdade, e não apenas nos comerciais de TV ou no Guia Eleitoral”. 



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