Justiça
Caso Honorina: Ana Beatriz Lima é condenada a 19 anos de prisão por participação no assassinato da professora em Cuité
Jovem foi condenada por homicídio e ocultação de cadáver; crime foi cometido junto com o namorado, filho da vítima.
09/10/2024
Da Redação / Portal WSCOM
O Tribunal do Júri em Cuité condenou, na terça-feira (8), Ana Beatriz Lima, de 19 anos, a 19 anos e três meses de prisão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Ela foi considerada culpada por ajudar o namorado, então menor de idade, a assassinar a própria mãe dele, a professora Honorina de Oliveira Costa, de 43 anos, em novembro de 2022.
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Durante o julgamento, que se estendeu ao longo de todo o dia, a defesa de Ana Beatriz argumentou que a jovem teria sido coagida pelo namorado a participar do crime e que não teve envolvimento direto na ação. O Ministério Público da Paraíba, porém, sustentou que havia provas suficientes para comprovar sua participação ativa no assassinato.
Ana Beatriz foi absolvida das acusações de feminicídio e corrupção de menores. O filho de Honorina, que confessou o crime quando ainda era menor de idade, cumpriu medida socioeducativa e atualmente está em liberdade. Ele participou do júri popular como testemunha.
Relembre o caso
A professora Honorina de Oliveira Costa foi encontrada morta no dia 5 de novembro de 2022, no Açude do Cais, em Cuité, três dias após seu desaparecimento. De acordo com a perícia da Polícia Civil, ela foi morta por asfixia e golpes de faca na região do abdômen. Seu corpo foi jogado no açude com o objetivo de ocultá-lo.
Inicialmente, as investigações levaram à prisão do policial militar reformado Antônio Abrantes, companheiro de Honorina, sob suspeita de envolvimento no crime. No entanto, após a análise de imagens de câmeras de segurança e a quebra do sigilo telefônico do filho da vítima, a polícia constatou que ele e a namorada foram os responsáveis pelo assassinato.
O filho de Honorina confessou à polícia que nutria ódio pela mãe desde 2018 e que planejava matá-la. Ele também admitiu ter mentido para incriminar o pai e evitar sua própria detenção. Segundo a polícia, familiares afirmaram que a professora era uma boa mãe.
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