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Carro encontrado em Minas Gerais não foi usado no assassinato de Marielle Franco


19/03/2018

O Renault Logan encontrado pela polícia na cidade de Ubá, em Minas Gerais, após uma denúncia anônima, não foi utilizado na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Pedro Gomes. Neste domingo, agentes da Divisão de Homicídios (DH) da Capital estiveram no município mineiro. Após uma vistoria, a Polícia Civil do Rio descartou a hipótese de o automóvel ter sido um dos veículos que perseguiu o carro da vereadora.

O dono do Logan encontrado em Minas Gerais é Luciano Dias Gonçalves, de 45 anos, mas o carro está no nome da DR da Silva Leilão de Veículos. Luciano tem algumas passagens por tráfico de drogas. A última prisão dele foi no dia 22 de fevereiro, em Ubá, por porte de arma. Segundo a polícia, ele pagou fiança e foi solto.

O delegado Gutemberg Souza Filho disse que Luciano não soube explicar como e onde comprou o veículo. Ele teria fornecido informações desencontradas. O delegado disse ainda que, em princípio, está descartada a participação de Luciano na morte de Marielle.

À polícia, Luciano disse que tinha comprado o carro em uma loja em Ipanema, na Zona sul do Rio. Depois, disse que comprou o veículo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Ele também contou ter adquirido o carro de um lojista.

Dois carros no crime

A polícia acredita que pelo menos dois veículos participaram do crime. Imagens de câmeras de segurança do Centro do Rio mostram o carro onde estava Marielle aparentemente sendo seguido por outros dois veículos de cor prata. O veículo onde estava o atirador é um Cobalt prata, cuja a placa é conhecida, mas estava clonada. O outro, um Logan, teria dado cobertura ao crime.


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