{arquivo}Se o Vasco luta para por fim a uma incômoda escrita diante do Flamengo, o goleiro Martín Silva vai a campo neste domingo com a missão de atrapalhar a vida do rival mais uma vez. Peça importante nas eliminações rubro-negras da Libertadores em 2007 e 2012, o camisa 1 de São Januário quer repetir as boas atuações da semifinal contra o Fluminense para dar ao cruz-maltino um título esperado por 11 anos.

O papel de pedra no sapato do rival começou em 2007. Nas oitavas de final da Libertadores, o Flamengo encarou o Defensor, então clube de Martín. No primeiro jogo, 3 a 0 para os uruguaios em Montevidéu. No segundo jogo, o goleiro abusou da cera e irritou os rubro-negros. A vitória por 2 a 0, com dois gols de Renato Abreu, não evitou a eliminação precoce do clube carioca.

Já em 2012, Martín Silva teve participação indireta na queda do Rubro-Negro. Já defendendo o Olimpia, ele caiu no mesmo grupo dos cariocas e não perdeu nenhum dos confrontos: 3 a 2 no Paraguai e 3 a 3 no Engenhão – depois de o clube da Gávea abrir 3 a 0. Para finalizar, o goleiro participou do jogo entre Olimpia e Emelec, na última rodada. A vitória dos equatorianos fora de casa decretou a eliminação rubro-negra.

Na única vez em que foi perguntado sobre o assunto, pouco depois de sua chegada a São Januário, Martín foi político na resposta e evitou provocações. Além do Flamengo, ele também já atrapalhou a vida do Fluminense, rival que ajudou a eliminar na semifinal do Carioca e nas oitavas de final da Libertadores de 2013, quando defendia o Olímpia.

– Tive a sorte de jogar algumas partidas contra clubes brasileiros na Libertadores, como essa contra o Flamengo. Creio que isso ajuda. Os companheiros já me falaram da importância desses jogos para o clube, para os torcedores – disse o jogador em sua segunda entrevista com a camisa do Vasco, pouco antes do clássico contra o Botafogo.