Cinema

Carla Diaz fala de filme sobre Suzane von Richthofen: “O maior desafio foi ter aceito”

Com as estreias de ‘A menina que matou os pais’ e ‘O menino que matou meus pais’ adiadas, atriz, famosa desde a infância, cita referência na carreira: “Gloria Pires é minha paixãozinha desde a infância”.


28/06/2020

Carla Diaz fala sobre desafios e referências profissionais (Foto: Reprodução/Instagram)

Revista Quem

Carla Diaz teve os planos para 2020 modificados com a pandemia do coronavírus. A atriz, de 29 anos de idade, estava prestes a estrear os filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais quando as medidas de isolamento social foram decretadas no país. Ainda sem data de lançamento definida, ela fala sobre como foi interpretar Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais em 2002.

“O maior desafio foi ter aceito. Tive que me distanciar do julgamento pessoal. Todos ficaram estarrecidos com esse crime de grande repercussão. Faz parte do cinema contar histórias de todos os tipo. Deixei meu julgamento de fora para dar maior veracidade à atuação”, diz Carla, afirmando que o crime a marcou quando adolescente. “O caso Richthofen aconteceu quando eu tinha 12 anos e havia ficado na minha cabeça. Um ano antes [de ser confirmada no elenco], soube que o teste estava sendo feito. A vontade de estar no projeto já existia”, diz.

De acordo com Carla, a ideia de fazer dois filmes sobre o mesmo assunto deu um sabor especial ao desafio profissional. “Foi fascinante. Em 33 dias, foram rodados dois filmes e eles ficaram bem diferentes. Foi um desafio para todos nós que participamos. Houve muito cuidado e pesquisa.”

Como Suzane von Richthofen, Carla Diaz filma cenas de A menina que matou os pais (Foto: Reprodução/Instagram)

Como Suzane von Richthofen, Carla Diaz filma cenas de A menina que matou os pais (Foto: Reprodução/Instagram)

 

CINEMA
Enquanto A Menina que Matou os Pais O Menino que Matou Meus Pais não estreiam, Carla convive com a euforia dos seguidores nas redes sociais. “Dá uma alegria acompanhar essa expectativa do público. Espero que a gente possa ver logo nos cinemas”, disse ela para Quem. “Serão dois filmes do caso Richthofen. Mostramos as duas versões, baseadas no que foi dito no tribunal”, afirmou, contando que a experiência a deixou com vontade de fazer mais longas. “Fiz faculdade de cinema e quero fazer mais filmes, claro. Ano passado, foi muito produtivo. Fiz novela, teatro e três filmes. Agora, em 2020, a pandemia deu uma adiada em tudo”, afirmou a atriz, afirmando que, na infância, se encantou com filmes nacionais como Carlota Joaquina (1995) e Central do Brasil (1998). “Além de ótimos, tinham crianças no elenco e acho que isso acabava chamando a minha atenção.”

 

No meio artístico desde os 2 anos de idade, Carla Diaz afirma que instabilidades fazem parte da profissão (Foto: Reprodução/Instagram)

No meio artístico desde os 2 anos de idade, Carla Diaz afirma que instabilidades fazem parte da profissão (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

INFÂNCIA SOB HOLOFOTES
A atriz estreou atuando em publicidade. “Entrei no meio artístico por acaso. Era aquele bebê que sorria para todo mundo. Logo, entrei para uma agência e comecei a fazer fazendo comerciais. Nos anos 90, fiz publicidade de banco, fralda, caneta… Depois, fui para as novelas. A primeira que fiz foi Éramos Seis, neta de Jandira Martini Marcos Caruso e filha de Flávia Monteiro, em 1994.”

Segundo Carla, ela teve compreensão do que era atuar ao admirar Gloria Pires em Mulheres de Areia (Globo, 1993). “Entendi o que era ser atriz quando vi Mulheres de Areia. Minha mãe me explicou que era a mesma pessoa fazendo Ruth e Raquel. Fiquei chocada e fascinada com a magia da televisão. Tive uma grande paixão pela Gloria Pires e pela minha arte ali.”

Com várias novelas no currículo, ela afirma ter vontade de continuar com oportunidades na TV. “Amo novela. Sou noveleira. Estou vendo a reprise de O Clone, no Viva. Após a pandemia, o que mais vou querer é trabalhar e a Gloria Pires é minha paixãozinha de criança.”

Carla Diaz como Khadija em O Clone (Globo, 2001) (Foto: Divulgação/TV Globo)

Carla Diaz como Khadija em O Clone (Globo, 2001) (Foto: Divulgação/TV Globo)

 

Fernanda Souza, Nelson Freitas, Carla Diaz e Flávia Monteiro em gravação de Chiquititas, em 1997 (Foto: Reprodução)
Fernanda Souza, Nelson Freitas, Carla Diaz e Flávia Monteiro em gravação de Chiquititas, em 1997 (Foto: Reprodução)

 

PROFISSÃO INSTÁVEL

Embora tenha assumido diversas responsabilidades profissionais ao longo da carreira, Carla admite que o mercado tem altos e baixos. “Até hoje, são muito testes. É uma carreira muito instável”, que conquistou notoriedade nacional como a órfã Maria em Chiquititas, do SBT. “Sempre tive a minha mãe falando que aquele momento de sucesso seria passageiro.”

 

Carla Diaz deseja retomar atividades profissionais após fim da quarentena (Foto: Reprodução/Instagram)

Carla Diaz deseja retomar atividades profissionais após fim da quarentena (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 



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