Política

Bruno rebate Fulgêncio e não confirma ida para oposição: “Quem dá o tom é o gove

Resposta


18/05/2015



O vereador Bruno Farias (PPS) não gostou da declaração do secretário de Articulação Política da Prefeitura Municipal de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, nesta segunda-feira (18), e foi rápido na resposta. O parlamentar disse que Fulgêncio errou ao criticá-lo por expor na mídia o corte de gastos da Secretaria Municipal de Turismo, pasta que ele comandou até sexta-feira (15).

“Não concordo com Adalberto quando ele fala que o Orçamento é uma questão interna corporis. O orçamento Adalberto? Estamos lidando com a vida das pessoas, estamos lidando com a economia da cidade, com um segmento muito forte. Tratar o orçamento de uma secretaria municipal como algo interno é, no mínimo, não ter conhecimento a respeito dos princípios da administração pública”, disparou o vereador, em entrevista à Rádio Correio FM.

O vereador ainda rebateu duramente as palavras do secretário Adalberto Fulgêncio ao afirmar que ele não tinha força política para ocupar a Secretaria de Articulação e ser o porta-voz do prefeito Luciano Cartaxo (PT). “Se a articulação política passar pelas ações de Adalberto, a desarticulação está completa”, disse.

O vereador complementou: “Acho que temos nomes mais fortes [para a Articulação], eu, por exemplo, nunca precisei de Adalberto para falar com Luciano e acho que essa conversa deve ser olho no olho, com dois homens públicos que tem compromisso com a cidade e consciência da responsabilidade dos seus deveres. Nessa minha conversa com Luciano não existem terceiras pessoas e se houver uma terceira pessoa, realmente, Adalberto não tem autoridade para tal”.

Oposição ou situação?
Sobre o seu posicionamento no retorno à Câmara Municipal de João Pessoa, o vereador Bruno Farias preferiu não confirmar se continua no grupo de situação ou se vai para a bancada de oposição. Ele disse que vai priorizar a defesa do trade turístico na Casa de Napoleão Laureano e que seu futuro dependerá das ações do governo Cartaxo.

“Não se pode ficar onde não se é bem vindo, o tom, evidentemente será dado pelo governo”, disse o vereador. Ele voltou a afirmar que entregou o cargo de secretário de turismo por entender que o corte de cerca de 90% da verba orçamentária inviabiliza o trabalho da pasta.



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