O vereador Bruno Farias, candidato a presidente do PPS de João Pessoa, afirmou que a tentativa de esvaziar o partido por parte do grupo da deputada Gilma Germano comprova que a disputa que estava marcada para ocorrer internamente dificilmente se tornará realidade.

“Nós tínhamos um compromisso assumido com a direção nacional pelos dois grupos em disputa, que quem deixasse o partido automaticamente perderia sua base partidária e não teria a mínima condição de pleitear o comando da legenda no Estado”, afirmou.

De acordo com o vereador pessoense, o grupo da deputada Gilma Germano anunciou publicamente que o seu marido, Buba Germano, além dos deputados governistas Hervásio Bezerra e Iraê Lucena, estariam vindo para o PPS.

“Isso não ocorreu e o que se viu foi justamente o contrário. O grupo dela não segurou, por exemplo, João Bosco Carneiro, que foi para o PTdoB, Flora Diniz, que filiou-se ao PSDB, e Ramalho Leite. Então, como eles ainda querem presidir um partido que eles mesmos esvaziaram?”, questionou Bruno Farias.

Ao contrário do grupo de Gilma, Bruno Farias disse que todos os integrantes do PPS que seguem o vice-prefeito Nonato Bandeira continuam no partido, vão disputar mandatos eleitorais e ainda estão tentando reforçar a legenda antes do prazo final.

“Os três vereadores e os suplentes de João Pessoa, o vice-prefeito de Bayeux, os vereadores de Campina e Guarabira, além do próprio Nonato estão prontos para disputar mandatos eletivos no próximo ano. Já o pessoal de Gilma abandonou o barco na reta final”, afirmou o vereador.