Política
Bruno Cunha Lima questiona Estado sobre a Covid em Campina Grande
08/03/2021
Portal WSCOM
O prefeito Bruno Cunha Lima realizou, na noite desse domingo (7), uma live para prestar informações sobre a videoconferência da qual participou, com o governador do Estado, durante a tarde, e que teve como pauta a mudança do Município da bandeira amarela para a laranja. Ele questionou a decisão do Estado em rebaixar a cidade para esta faixa, como também assegurou que a Prefeitura vai continuar o seu trabalho para preservar vidas e empregos na cidade.
Bruno ressaltou, logo no início da transmissão, que a reunião online não foi decisiva sobre a possibilidade de mudança de bandeira. Por isso, garantiu que não haverá lockdown em Campina Grande, a partir desta segunda-feira. Com isso, o prefeito tranquilizou a população para o fato de que as atividades econômicas da cidade vão permanecer abertas.
“Não vai haver lockdown em Campina Grande. Como o povo vai sobreviver se tudo parar? É este o questionamento que estamos fazendo, afinal a maioria do nosso povo sobrevive graças às atividades comerciais, industriais e de serviços. É, portanto, desumano impedir os pais e mães de família ganharem o próprio pão de cada dia”, afirmou.
Reunião com o MP
Bruno Cunha Lima informou que haverá uma nova reunião, na próxima terça-feira (9), com a participação dos Ministérios Públicos Federal, Estadual e do Trabalho. Na ocasião, ele voltará a questionar os supostos dados apresentados pelo Governo do Estado, que pretende impor a bandeira laranja para Campina Grande, já que os números das autoridades estaduais não traduzem a realidade, por exemplo, do número de internações em Campina Grande.
“O governo estadual apresentou supostos dados para impor a bandeira laranja, quando na verdade, temos, por exemplo, leitos suficientes para o atendimento a nossa população. Compreendemos que o momento é difícil, mas Campina Grande tem uma situação diferenciada. Por isso, estamos mantendo todos os esforços que garantem tratamento público adequado em termos quantitativos e qualitativos”, assegurou.
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