Política
Bruno cita ‘impressão de desvios’ em OS’s; Waldson aponta eficiência
NA EDUCAÇÃO
03/08/2017
Bruno cita 'impressão de desvios' em OS's; Waldson aponta eficiência
Em debate acalorado, na tarde desta quinta-feira (3), na Arapuna FM de João Pessoa, o líder da Oposição da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Bruno Cunha Lima (PSDB) e o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado, Waldson Souza, discutiram a implantação das Organizações Sociais na educação da Paraíba.
Bruno falou sobre 'impressão de que estão desviando dinheiro', enquanto Waldson defendeu a gestão pactuada, pois o programa, segundo ele, "demostra eficiência'.
O secretário do Estado afirmou que a gestão pactuada será responsável por regularizar todos os servidores de alas não-fim, concedendo direito aos trabalhadores e agilidade de gestão, que poderá tratar com mais facilidade o que hoje ocorre com burocracia.
“Pergunte no Trauma se o servidor quer voltar a ser codificado. A gestão pactuada serve para otimizar e tirar do caos aquilo que a gente recebeu, o modelo funcionou para a gestão, passamos todos os trabalhadores para CLT, passamos de 150 cirurgias para mais de mil por mês”, disse Waldson.
O deputado Bruno Cunha Lima rebateu o secretário, citando o mesmo caso da saúde do Estado, afirmando que na educação será reproduzido o 'caos' que se vê em hospitais paraibanos, segundo Bruno.
“O que faz acalorar o debate, não é o fato de terceirização, o que faz é o mau uso dela, o exemplo é a gestão pactuada da saúde, do Trauma, da Upa de Guarabira, do Hospital de Taperoá. Quando eu disse que o problema não é terceirização, ou gestão pactuada, o problema é o abuso da gestão pactuada”, argumentou.
Provocado sobre o tema corrupção nas OS's, o líder da oposição na Assembleia ainda afirmou que em casos no Estado, se há a 'impressão de desvio de dinheiro'.
“Não posso dizer que tem corrupção, a impressão que nos passa é que tão desviando dinheiro, quando por exemplo uma UPA custa mais que um Hospital” pontificou Bruno.
Rebatendo a acusação, Waldson revelou que os custos repassados as OS's são menores em comparação aos demonstrados nos gastos do Estado antes de sua implantação, e citou o caso do Trauma, entre 2010 e 2011. Ele ainda afirmou que Cunha Lima fez seus cálculos de forma equivocada.
“Enfrentei esses debates na gestão passada. O custo do trauma em 2010, antes da OS, era R$ 9 milhões e 78 mil, quando efetuamos o contrato, em 2011, começou a vigorar em 7 de junho, com o valor de R$ 6 milhões e 959 mil. No momento que estabelecemos, o Trauma funcionaria com menos recursos para fazer mais”, completou.
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