Educação

Brasileiro se destaca como gênio no MIT

Inteligência


04/06/2013

 Um adolescente de Lins (SP) vai estudar em uma das melhores universidades de tecnologia do mundo. Mas para conquistar a vaga, Ivan Antunes Filho venceu uma maratona de exigências e, claro, precisou também se dar bem nas Olimpíadas Internacionais de Matemática e mostrar que a solidariedade, mesmo que pela internet, traz bons resultados.

As portas das universidades americanas estão sempre abertas para receber estrangeiros. Em média, 30% dos alunos são de outros países. E a diversidade é quase uma exigência. A ideia é ter pessoas de diferentes lugares tentando resolver o mesmo problema. Harvard é quase sempre a primeira colocada nos rankings das melhores universidades do mundo. Mas fazer parte desta tradicional instituição fundada há 375 anos exige dedicação.

E não foi só Harvard. Yale e Princeton, que também estão entre as dez melhores do mundo, enviaram um comunicado abrindo as portas para Ivan. Mas ele acabou escolhendo o tradicional Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), em Boston. "Como a área que eu pretendo seguir seria mais relacionado a exatas, a engenharia, em geral a Massachussets tem um enfoque mais forte para essa área enquanto que Harvard ficaria em segundo lugar. Tanto é que eu não fui o primeiro brasileiro a fazer essa opção. Outros anos teve alguns que prestaram em Harvard e MIT e optaram pela MIT"

Para conseguir uma vaga em uma universidade americana de ponta o caminho é longo. Primeiro o estudante precisa prestar uma prova semelhante ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mas só passar no “Enem americano” não é suficiente. Nos Estados Unidos, as universidades ainda fazem mais exigências na hora de selecionar os alunos. "Além dessa prova, eles vão analisar o seu currículo. Você tem que mandar o seu histórico do ensino médio e também escrever sobre todas as atividades extras realizadas. Essas atividades é uma coisa que conta bastante", explicou o estudante.

As inúmeras conquistas internacionais em Olimpíadas Científicas fizeram a diferença para mostrar a capacidade de Ivan. Ele mantém um site que ajuda estudantes interessados em participar dessas competições. A iniciativa também contou pontos. "Fora as atividade e a prova você ainda tem que mandar redações, carta de recomendação dos professores e também tem uma entrevista com uma pessoa da universidade".

Concentração nos estudos e determinação são as fórmulas usadas por Ivan para alcançar os objetivos. Além dele, outros cinco jovens brasileiros foram selecionados pelas universidades americanas. Todos com o mesmo perfil: boas notas na escola e trabalho voluntário.



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