O Botafogo-PB conseguiu o tricampeonato paraibano na tarde deste sábado (20), no Estádio Almeidão, em João Pessoa. O Belo venceu o Campinense Clube pelo placar de 2 a 0, com gols marcados por Clayton (4’/1ºT) e Paulo Renê (50’/2ºT), e conseguiu derrubar um tabu que já durava 36 anos na competição. A última vez que uma equipe conseguiu três campeonatos consecutivos foi o Treze entre os anos de 1981 e 1983.

1º TEMPO

O Belo iniciou a final do Campeonato Paraibano com a vantagem de jogar por um empate para ser o campeão. Mas, o que se viu em campo foi a vantagem ser ampliada logo aos três minutos do primeiro tempo, com o atacante Clayton, que, após triangulação no ataque alvinegro, abriu o placar da partida.

Assim como o jogo de ida, o Botafogo-PB marcou rapidamente e ficou em situação mais confortável no confronto com o Campinense. A jogada do gol foi iniciada pelo camisa 10, Marcos Aurélio. O meia entrou no campo de defesa raposeiro e deixou a bola com Nando. Ele tocou na medida para o companheiro de ataque, Clayton, que carregou para dentro da área e chutou na saída do goleiro Wagner Coradin.

O camisa 7 do Botafogo-PB, Clayton, assumiu a liderança isolada na artilharia do Campeonato Paraibano, com sete gols marcados na competição.

A partir daí, o que se viu no primeiro tempo da partida foi o Botafogo-PB conseguir articular as principais jogadas ofensivas, apesar das várias poças d’água no gramado do Almeidão. O Campinense, que precisava fazer o resultado fora de casa, pouco ameaçou a meta do goleiro Saulo.

O técnico do Campinense, Francisco Diá, que tinha feito a opção de tirar o lateral Neilson do time titular, após comentário de bastidores que ele teria acerto com o Botafogo-PB, resolveu coloca-lo em campo minutos após o gol do Belo.

Aos 20 minutos, o Botafogo-PB quase ampliou o placar. O meia Marcos Aurélio cobrou falta para dentro da área, Lula desviou de cabeça e o goleiro Wagner Coradin defendeu. Aos 25, em nova jogada alvinegra, Clayton chutou colocado e o goleiro rubro-negro voltou a fazer uma grande defesa.

O Botafogo-PB voltou ao ataque aos 34 minutos. Israel cruzou no lado direito do campo, Richardson tentou cortar pela Raposa e o volante Rogério chegou chutando, mas errou feio e a bola foi direto para a linha de fundo.

2º Tempo

O Campinense voltou mais ativo após a virada do campo. No primeiro minuto, o atacante Dênis perdeu um gol feito ao invadir a área e, sozinho, chutar em cima do goleiro Saulo. A Raposa tentou surpreender no início da segunda etapa, chegando a estar por alguns minutos melhor em campo, mas a falta de objetividade dos jogadores rubro-negros não oferecia muito perigo contra o gol alvinegro.

O Botafogo-PB voltou menos ofensivo na segunda etapa. Com a vantagem no placar, o Time de Evaristo Piza parecia saber administrar o confronto esperando o tempo passar até a conquista do tricampeonato.

Aos 26 minutos o Campinense chegou com perigo. Em chute de Jean o goleiro do Belo, Saulo, tirou com a ponta dos dedos. O Botafogo-PB respondeu aos 31, com Marcos Aurélio, que recebeu na entrada da área e chutou colocado. Wagner Coradin espalmou. Na sequência, Dico ajeitou e cruzou para o atacante Nando, que na disputa de bola com Richardson fez falta.

Aos 44 minutos, Paulo Renê, que havia entrado no lugar de Clayton, quase ampliou para o Botafogo-PB. O atacante dominou na entrada da área e chutou de canhota colocado. A bola passou raspando a trave do goleiro Wagner Coradin. O árbitro deu mais seis minutos de acréscimo.

E foi o próprio Paulo Renê o predestinado a marcar o gol do título alvinegro. Aos 50 minutos o atacante recebeu bom passe de Dico, e, livre de marcação, chutou para marcar o segundo do Belo. É o Botafogo-PB tricampeão paraibano!

ESCALAÇÕES

Botafogo-PB

Saulo, Israel, Donato, Lula, Fábio Alves, Rogério (Carlão), Wellington Cézar e Marcos Aurélio; Clayton (Paulo Renê, Nando e Marcos Vinicius (Dico).
Técnico: Evaristo Piza

Campinense Clube

Wagner Coradin, Gustavo, Jean, Richardson, James, Jeferson (Neilson), Cleber, Denis, Gabriel (Romeu), Lopeu e Vitor Maranhão (Afonso).
Técnico: Francisco Diá

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