Economia & Negócios

Boeing prevê vender 1,2 mil aviões no País’

Crescimento


16/07/2014



 Os quatro anos como embaixadora norte-americana no Brasil fizeram Donna Hrinak, de 63 anos, comandante da operação da Boeing no País, aprender muitas coisas. Além de falar português, a executiva também aprendeu a entender os fluxos da economia nacional e seus potenciais.

Por isso, mesmo com 80 anos de mercado, agora a Boeing quer estar mais próxima, mirando o longo prazo – a despeito dos temores em torno de uma retração econômica local.

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"Abrimos agora o escritório porque temos uma perspectiva diferente não só como mercado mas como parceiro para desenvolvimento de tecnologia", explica. "Para desenvolver tecnologia você pensa nos próximos cinco, 10 ou 20 anos."

Até 2033, a Boeing espera ver um mercado disponível de 3 mil aeronaves para a América Latina. Donna espera que mais de 40% desse total seja direcionada ao Brasil. "Vamos precisar no Brasil e aeronaves para atender essa demanda nova", diz a executiva, que ainda vê crescimento no número de passageiros. "Apostar contra o Brasil nunca faz bem", brinca.

Em entrevista exclusiva ao iG, Donna divide as expectativas da empresa, os negócios na área de defesa e também comenta a participação da mulher no mundo corporativo.



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