Política

Azevêdo não aceita forma de dissolução, patrulhamento e depuração no PSB e acha RC o melhor candidato para JP

Chefe do Executivo questionou a falta de transparência de setores da base e do presidente nacional do PSB.


08/10/2019

Por Walter Santos/Portal WSCOM

 

O governador João Azevêdo está decidido a viabilizar meios de ampliar ações de seu Governo, mas resolveu “abrir o jogo” nesta segunda-feira (7), no programa “Frente a Frente”, ancorado pelo jornalista Luís Torres, da TV ARAPUAN, tratando sobre vários assuntos polêmicos a partir da grave crise no Partido Socialista Brasileiro paraibano, a dissolução do diretório, a cobrança ideológica e até pedido de depuração partidária. Ele revelou não confiar mais no presidente nacional Carlos Siqueira e aguarda os desdobramentos da comissão provisória para decidir seu futuro partidário. Azevêdo revelou ainda que considera Ricardo Coutinho como melhor nome para a prefeitura de João Pessoa.

 

– Não precisava da forma abrupta de dissolução para ter o ex-governador como presidente – afirmou João Azevedo afirmando que “bastava uma ligação, um contato com Edvaldo e tudo estava resolvido” , declarou ele.

 

O chefe do Executivo questionou a falta de transparência de setores da base e do presidente nacional que inicialmente falou em 35 assinaturas, depois só tinha 27 dentre os quais gente até não filiada, enfim a forma forjada de dissolver sem conhecimento legal até hoje.

 

Ele disse que seu futuro partidário depende de vários fatores, entre eles o encaminhamento que a Comissão Provisória vai dar ao processo na atualidade e como quer compor, ou não, mas já contabilizando muitas perdas até de prefeitos.

 

Azevêdo afirmou que não aceita o termo usado por filiados como a deputada Cida Ramos de depuração. “Não aceito esta expressão agressiva e desnecessária”.

 

Na entrevista ele revelou que tem recebido muitas ligações e ofertas partidárias, mas não se apressará porque está aguardando os desdobramentos e, em boa parte, seu tempo está tomado por medidas de viabilizar o seu governo, inclusive dialogando com o governo federal, entretanto não aceita patrulhamento ideológico ou político.



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