Política
Azevêdo mira reconquista de aliados que apoiariam Veneziano e condiciona ida ao Senado a pacto pela continuidade
13/05/2025

Da Redação / Portal WSCOM
O governador João Azevêdo (PSB) decidiu que não vai assistir de longe o avanço de Veneziano Vital do Rêgo (MDB) sobre prefeitos aliados. Em entrevista à TV Norte Paraíba nesta segunda (12), ele anunciou que irá pessoalmente conversar com os gestores que já sinalizam apoio ao senador, que pode ser seu principal rival na disputa por uma vaga no Senado em 2026. A missão é recuperar apoios e conter a desmobilização dentro do PSB e de partidos da base.
“Vou sentar com cada prefeito para entender se existe essa realidade. Segundo, saber o que levou cada prefeito a tomar essa decisão”, disse o governador, que também minimizou a tese de que só vence eleição quem ganha em João Pessoa e Campina Grande, lembrando que venceu em 2022 mesmo sem triunfar nas duas maiores cidades.
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Senado em 2026 só com aliança costurada
Azevêdo voltou a deixar claro que sua candidatura ao Senado depende da consolidação de uma frente ampla em torno da continuidade de seu projeto político.
“Só renuncio se tiver tudo equacionado, todas as forças políticas unidas no projeto de continuidade. Houve um esforço grande para fazer o estado que se respeita, que saiu das páginas policiais. Que nacionalmente é um estado que avançou, que tem políticas que servem de exemplo para o Governo Federal”, afirmou.
Azevêdo evocou o discurso de legado para justificar a condição. Citou avanços administrativos, o fim de escândalos e políticas públicas que, segundo ele, colocaram a Paraíba como referência nacional.
Sem pressa para definir chapa
Sobre os nomes da chapa governista para 2026, o governador manteve o estilo cauteloso. Disse que os partidos da base, como o PP e o Republicanos, terão autonomia para definir suas indicações. A articulação, segundo ele, já está em andamento — longe dos holofotes.
“Não faço política através da imprensa. Eu não acho que tem se fazer discussões públicas, ter que dar entrevista todo dia. Isso não existe. Estamos, sim, fazendo política. Tendo reunião com prefeitos. Mas, claro, que o foco é a gestão. Não vou antecipar dois anos de gestão. Nosso mandato termina 31 de dezembro, comigo sentado na cadeira, ou com Lucas. Vão depender das circunstâncias que vamos encontrar pela frente”, afirmou.
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