Educação

Avaliação da Capes revela melhoria em programas de Pós-Graduação

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19/12/2013



 A UFPB teve 25 de seus cursos de pós graduação com avaliação superior a conferida em 2010, segundo a Avaliação Trienal realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além desses, dentre os 88 cursos avaliados, 56 mantiveram a mesma nota e apenas sete tiveram diminuídos seus conceitos. Atualmente, a UFPB apresenta mais cursos com conceito cinco, 22 do total, do que com conceito três, 21, e nenhum curso com conceito um ou dois.

De acordo com Isac de Medeiros, Pró Reitor de Pós-Graduação, essa alavancada no resultado se deve a melhoria dos indicadores de eficácia e eficiência dos programas da Pós-Graduação. Isac ressalta as ações que vem sendo conduzidas na instituição que começam na iniciação cientifica, e vão até os programas da Pós-Graduação. Ele revela que 75% dos alunos que saem do Programa de Bolsas de Iniciação Cientifica (Pibic) migram para programas de pós-graduação, seja na UFPB ou em outras instituições.

Esse processo de avaliação, organizado pela Capes, analisa, em um período de três anos, todos os programas e cursos de pós-graduação do país inteiro. A avaliação é organizada em cinco critérios: proposta, corpo docente, corpo discente, produção intelectual, e a inserção social dos programas. Os responsáveis pela avaliação nas Universidades são os pares, cientistas de destaque nas áreas de cada programa ou curso, escolhidos dentro da própria Instituição.

As notas são atribuídas de um a cinco para o mestrado e de um a sete para doutorado. Os Programas que tem conceito um ou dois, são considerados deficientes e por isso acabam descredenciados, isto é, não podem receber novos alunos a partir da publicação da decisão da Capes. A avaliação de três a cinco revelam cursos de nível regular a muito bom. Já os programas de nível seis e sete são considerados com nível de excelência internacional.
Medeiros revela que “há três anos estávamos concentrados na nota três, e hoje a maioria dos cursos já está com nota quatro, e vários outros já avançaram a nota cinco”. Ele ainda aponta que na avaliação anterior, feita em 2010, 11,7% dos cursos tinham nota cinco, e na atual o percentual saltou para 25% desses cursos.

Atualmente, nenhum curso da UFPB atingiu o conceito sete. Segundo Isac essa é uma meta para a próxima avaliação. “A nossa meta agora é incentivar, para que esses cursos saiam de cinco e vão pra seis, e depois vão também pra sete. Já estamos trabalhando em ações nesse sentido, promovendo um maior incentivo nesses cursos nota cinco, mas também continuando o incentivo aos outros cursos”.

O Pró-Reitor ressalta que o crescimento da pós-graduação na instituição é inegável, e que é o fruto do trabalho de cada coordenador em semear a cultura da excelência em seus programas. “Também reconhecemos o valor de ações institucionais no sentido de captarmos maiores quantidades de recursos em editais externos e ações internamente”, completa.



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