Durante cinco semanas, a entrada da Granja Comary, a base de treinamentos da seleção brasileira na Copa do Mundo, era um mar de camisas amarelas vestidas por torcedores sedendos para chegar perto do time de Felipão. Mas na manhã desta quarta-feira, um dia depois da humilhante derrota para a Alemanha nas semifinais, nada lembrava que a seleção brasileira estava lá.

A reportagem do ESPN.com.br esteve na Granja às 9h30 desta quarta-feira. Não havia nenhum torcedor na barreira que antes separava os fãs do portão de entrada. Tanto que a segurança era absolutamente relaxada, com um carro de polícia apenas.

Dois quarteirões distantes, onde acontecia a primeira triagem para quem chegava de carro, já não havia mais seguranças da CBF, mas também só quem morava na área passava por lá. E o que virou atração turística nos dias em que os moradores da cidade ainda acreditavam no hexa também sumiu.

Virou mania tirar fotos ao lado de um boneco gigante do personagem de quadrinhos Hulk, que vestia a camisa do atacante de Felião a quem apelida. No lugar, ficou apenas a plataforma que segurava o boneco.

A seleção deve ficar em Teresópolis até sexta-feira, quando embarca para Brasília, palco da disputa do terceiro lugar, no sábado.

Após a partida, ainda não está definido se a equipe volta para o Rio de Janeiro e se desfaz ou se cada atleta vai para sua casa direto da capital federal.

A seleção já tem negociado alguns jogos para o segundo semestre, como um amistoso contra a Colômbia e o superclássico das Américas contra a Argentina.