Futebol

Após queda de viaduto, BH se reorganiza para semifinal da Copa

Viaduto


08/07/2014



 Há menos de uma semana, a queda do viaduto Guararapes a 5 quilômetros do estádio do Mineirão quebrou a rotina de futebol e festa que Belo Horizonte tinha desde o início de junho. Cinco dias após a tragédia, que deixou dois mortos e 23 feridos, a capital mineira tenta se reorganizar para receber o último dos seis jogos da Copa do Mundo que estavam destinados a ela – e o mais épico deles, a semifinal entre Brasil e Alemanha.

Para os vizinhos do viaduto desmoronado, o acidente interrompeu o "clima de Copa" que predominava até semana passada e deixou o futebol em segundo plano. "O futebol mesmo perdeu a graça. Espero que dê tudo certo, que sejamos vencedores. Mas que nas próximas eleições, a gente possa mudar essa situação. Que chamem obras, novos eventos pra cá, mas que respeitem o cidadão", reivindicou Ana Cristina Campos Drumond, moradora dos arredores do viaduto Guararapes.

Nos prédios ao redor do que restou do elevado, as provas de que por ali o "clima de Copa" já não é mais o mesmo. Faixas de protesto foram exibidas na janela "Obrigado pelo viaduto padrão Fifa", ironiza uma. "Indignação, revolta, viaduto aqui não! Quero proteção", reclama outra.

Acesso tranquilo

Na capital mineira, a cidade como um todo vive a expectativa para o jogo que definirá o primeiro finalista do Mundial, com torcedores brasileiros e alemães se preparando para lotar o Mineirão em um dos maiores clássicos do futebol mundial.

Enquanto isso, a prefeitura de Belo Horizonte, ainda sem o conhecimento das causas do acidente, divide suas atenções entre dar assistência aos familiares das vítimas e feridos, auxiliar a investigação de possíveis erros de procedimento na obra e pensar em como resolver o trânsito da cidade quando quase 60 mil pessoas terão que desviar da Avenida Pedro I (onde ficava o viaduto Guararapes, uma das principais vias de acesso ao estádio) e buscar outras alternativas para chegar ao Mineirão.



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