Após as denúncias feitas pelo deputado federal Luiz Couto (PT) de que estaria sendo vítima de etarismo que vem sendo praticado por outros membros da sigla no estado, a direção estadual do Partido dos Trabalhadores da Paraíba afirmou que o parlamentar nunca havia feito críticas sobre o tema para nenhum e seus membros e que desconhece quem seriam os autores dos ataques que o parlamentar de 80 anos afirma ter sofrido.

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Procurado pela reportagem do Portal WSCOM, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores da Paraíba, Jackson Macêdo, limitou-se a afirmar que nunca foi procurado pelo deputado octogenário e que sem que nomes tenham sido apresentados na denúncia feita por ele durante a denúncia feita na tribuna da Câmara dos Deputados, é difícil que se possa tomar medidas para combater a raiz do preconceito relatado pelo deputado federal.

“Insinuam que estou velho demais para continuar servindo ao povo, que posso até morrer no caminho. Espalham boatos, semeiam a dúvida e o medo entre os que sempre me apoiaram”, afirmou o deputado, demonstrando a sua insatisfação com as críticas que viria sofrendo por parte de correligionários. O deputado se defendeu e reafirmou sua crença na capacidade de exercer a política independente de sua idade. “A minha idade não é sinal de fraqueza, mas de experiência. São décadas dedicadas ao povo […] Não vou me intimidar com essas baixarias, não me curvarei diante daqueles que tentam me enfraquecer com mentiras e difamações”.

Etarismo

Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, o etarismo, podendo também ser chamado de idadismo ou ageísmo, é a discriminação etária e geracional é qualquer tipo de preconceito baseado na idade cronológica. Pode se manifestar em situações cotidianas como na desvalorização da experiência dos mais velhos e na falta de oportunidades para os mais jovens. O etarismo e o idadismo englobam atitudes discriminatórias contra pessoas ou grupos de qualquer idade, enquanto o ageísmo afeta especialmente indivíduos de idade mais avançada.