Saúde

Após afirmar que não são contra vacinação de professores, MPF e MPPB pedem isonomia na vacinação e cumprimento do PNI pela PMJP


14/05/2021

Portal WSCOM



O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) declaram que, diferente do que vem sendo veiculado, não são contrários a vacinação de professores, mas que categoria deve aguardar vez conforme Programa Nacional de Imunizações.

De acordo com o MPF e MP/PB “diante de algumas notícias veiculadas na mídia, ao formularem pedido à Justiça Federal nos autos do Processo nº 0805021-48.2021.4.05.8200, em nenhum momento postularam exclusão da categoria dos professores da lista de prioridades contidas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), em face da covid-19, editado pelo Ministério da Saúde”, afirmam.

Segundo os MPs, eles pretendem que seja observada a ordem de prioridade estabelecida no PNI e chancelada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que contempla os professores após pessoas como idosos, portadores de doenças graves e pessoas com deficiência. Assim, desejam que o prefeito de João Pessoa cumpra tal ordem para que não sejam subtraídas doses destinadas a esse público, atualmente contemplado, para outros que devem ser atendidos logo mais adiante.

O MPF e o MP/PB alertaram ainda que “a conduta de antecipar categorias atropelando grupos de pessoas doentes e pessoas com deficiência, dentre outros vulneráveis, apenas em João Pessoa, gera desorganização e questionamentos entre categorias profissionais, assim como também viola a isonomia em relação a professores e outros trabalhadores que residem nos outros 222 municípios do estado”, declararam.

Os Ministérios Públicos ressaltaram que cabe aos órgãos zelar pela uniformidade possível na distribuição e aplicação de vacinas aos paraibanos, para que não haja preferências injustificadas a trabalhadores da capital em relação a todos os outros do estado.



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