Política

Apoio a Cícero: Jackson Macêdo afirma que, com o foco em 2026, PT pode precisar “dar um passo para trás para dar dois à frente”

"O PT tem que ter maturidade para entender que sozinho não ganha eleição, a esquerda sozinha não ganha eleição", declarou sobre a "obsessão", segundo o mesmo, do partido ter candidatura própria na capital.


27/03/2024

(Foto: Divulgação)

Anna Barros/ Redação Portal WSCOM



Jackson Macedo, presidente estadual do PT na Paraíba, avalizou a decisão do Diretório Nacional do PT em relação às eleições deste ano em João Pessoa. Em entrevista ao Correio Debate nesta quarta-feira (27), ele falou que a possibilidade do partido desistir da candidatura própria é grande e, com isso, deverá apoiar Cícero Lucena.

O presidente também afirmou que as preocupações principais estão voltadas para a eleição de 2026. Segundo o mesmo, em conversa com Gleisi Hoffmann, presidente do partido, ela declarou que ‘não adianta ganhar mil prefeituras e perder em 2026’.

Embora concorde com a posição da presidente, Jackson apontou que essa não é uma percepção geral do PT em João Pessoa. “O PT tem que ter maturidade para entender que sozinho não ganha eleição, a esquerda sozinha não ganha eleição”, declarou sobre a “obsessão”, segundo o mesmo, do partido ter candidatura própria na capital.

Entretanto, descartou completamente a aliança à candidatura de Ruy Carneiro. Segundo o mesmo, não haveria possibilidade de apoiar Ruy principalmente tendo em vista que outros políticos bolsonaristas já firmaram essa união. Mesmo Cícero não sendo aliado do partido também, carrega discursos que se assemelham.

“Cícero nunca foi aliado do PT, mas Cícero é um democatra”, declarou.

Candidatura própria do PT

Como esse cenário ainda não foi totalmente descartado, quando perguntado qual seria o nome mais forte para concorrer pelo PT, Jackson afirmou que Cida é quem está na mesa para a nacional.

Embora tenha se recusado a falar de Luciano Cartaxo, ele declarou: “Quem desiste, quem tem medo de disputar as prévias, quem não teve coragem de disputar internamente no PT, logicamente a direção nacional tem um pé atrás.



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