Política

Apesar de ter sido indicada por Marina, Erundina critica postura adotada pelo PS

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12/01/2014

Neste sábado, 11, o colunista da Revista Veja, Lauro Jardim, publicou que a paraibana Luiza Erundina é uma das escolhas da ex-ministra Marina Silva para ser candidata ao Governo de São Paulo. O outro nome seria o deputado federal Walter Feldm.

O nome de Erundina surgiu após uma conversa entre Eduardo Campos e Marina Silva sobre alianças. O governador de Pernambuco também teria pedido que ela escolhesse um nome para a disputa no rio de Janeiro, e o nome dado por Marina foi Alfredo Sirkis.

A posição de Erundina

No domingo, 5, Luiza Erundina falou para a Folha de São Paulo sobre a alianças fechadas pelo PSB. Para a paraibana, essas parcerias não têm “coerência política”. “A certeza que tenho é que não há coerência política a ponto de se conseguir dar unidade a alianças que podem ser reproduzidas no resto do país”, disse Erundina.

Para ela, o PSB mudou com a atuação da dupla Marina Silva-Eduardo Campos. A deputada acredita que essas decisões não passaram pelo crivo da Executiva Nacional do PSB.

Para Erundina, essa situação de incoerência nas alianças PSB-PSDB-Rede “é fruto do sistema político exaurido, esgotado em responder às demandas da sociedade. Mantemos regras, normas e sistemas partidários e eleitorais defasados, sem identidade, e isso explica esse caos que existe nas políticas de alianças locais.”

Sobre os acordos entre PSB-PSDB que já foram fechados ou estão encaminhados em Pernambuco, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Sul e São Paulo (este, vetado por Marina), ela disse que “o processo já andou tanto, as conversas já se deram com tanta frequência e não passaram pelas direções partidárias. Marina Silva insiste em encaminhar as coisas de outra forma, mas é uma tentativa muito recente”.

 

 


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