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Apenas o Sul atinge meta de vacinação contra gripe; campanha acaba 6ª

Gripe


08/05/2013



 Apenas os Estados da região Sul do país atingiram a meta de vacinação contra a gripe –estipulada em 80%– até o meio-dia desta terça-feira. Segundo o Ministério da Saúde, a maior cobertura acontece em Santa Catarina, com 85,43% do público alvo imunizado. A campanha será encerrada na próxima sexta-feira (10).

Devem se vacinar idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, além das pessoas que têm doenças crônicas do pulmão, coração, fígado, rim, diabetes, imunossupressão e transplantados.

O Sudeste é a segunda região com maior cobertura, mas nenhum dos quatro Estados tinha conseguido atingir a meta até o último balanço. O mais próximo de atingir os 80% é o Espírito Santo, que já tem 73,54% do público alvo vacinado. Depois dele estão Minas (73,19%), São Paulo (67%) e Rio de Janeiro (61,39%).

O balanço do ministério é baseado em dados fornecidos pelas secretarias de Saúde cada Estado. Com isso, a pasta aponta imunização de mais de 26,3 milhões de integrantes do grupo prioritário em todo o país, o que corresponde a 69,55% de todo o público alvo. A menor cobertura até agora ocorreu no Estado de Roraima (38,84%).

Entre os grupos, as puérperas são as mais imunizadas (85,74% de cobertura), seguidas pelas crianças (71,31%) e pelos idosos (70,38%). As gestantes, grupo especialmente sensível em caso de infecção pelo vírus H1N1, registram cobertura de 61,52%.

Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do ministério, diz que a campanha deste ano está mais adiantada que a de 2012 estava, considerando-se o mesmo período de tempo.

Uma nova prorrogação da campanha vai ser discutida no final da semana, mas os dados não indicam para a necessidade de estender de forma ampla. "Vamos avaliar na sexta-feira. Pelo andar da carruagem, temos uma cobertura boa."

Barbosa alerta para a necessidade de as pessoas buscarem a vacina logo, já que dificilmente ela estará disponível após o fim da campanha. Além disso, diz, a vacina leva até um mês para garantir a máxima proteção contra o vírus, que circula mais a partir de junho. "Agora é o momento", explica o secretário.



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