Paraíba

Anísio destaca participação popular no enfrentamento à violência

Segurança


10/09/2015



 A Comissão de Administração, Serviço Público e Segurança da Assembleia Legislativa da Paraíba, presidida pelo deputado estadual Anísio Maia (PT), realizou nesta quarta-feira (09/09), no Teatro Santa Catarina em Cabedelo, Audiência Pública sobre medidas para o enfrentamento à violência.

A atividade contou com a presença do Secretário de Defesa Social do Estado Claudio Lima e com os deputados Zé Paulo e Arthur Cunha Lima. Os vereadores do município Marcio Bezerra, José Eudes, Junior Datele e Lúcio José, além de representante da sociedade civil organizada, lideranças comunitárias, membros do Poder Judiciário, policiais militares e delegados de polícia também se fizeram presentes.

Além de audiências públicas com especialistas, a proposta da Comissão é que sejam percorridas todas as regiões do Estado, notadamente os municípios com os índices mais altos de criminalidades, ouvindo a população para apresentar subsídios para auxiliar as ações voltadas ao enfrentamento à violência na Paraíba.

Na cidade portuária, os participantes da audiência ressaltaram a necessidade de praças poliesportivas, iluminação e urbanização além de atividades culturais, esportivas e de lazer como medidas preventivas para a segurança no município. A população também sugeriu a instalação de um sistema de câmaras de vídeo para monitoramento das ruas da cidade.

O Secretário Cláudio Lima reconheceu que os dados sobre a segurança pública em todo o país, sobretudo na Região Nordeste, são preocupantes. Apresenta, no entanto, recuo nas taxas de homicídios na cidade de Cabedelo em mais de 70% entre 2010 e 2015, ressaltando o trabalho integrado das polícias. Sugeriu ainda na ocasião que a criação de um Conselho Municipal de Combate às Drogas no município.

Para o deputado Anísio Maia é de extrema importância que o Poder Público disponha de pesquisas e estudos detalhados sobre o tema para que as ações de enfrentamento à violência ganhem ainda mais eficácia. De igual modo, o engajamento da população por meio de redes sociais deve sempre ser em colaboração com a polícia e nunca para incentivar ações de justiça com as próprias mãos.



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