Política

ALPB se solidariza com ex-secretária de Campina Grande vítima de ataques homofóbicos e machistas

Laryssa Almeida foi alvo de ataques homofóbicos e machistas após anunciar seu posicionamento político no segundo turno das eleições


13/10/2024

Laryssa Almeida e Dr. Jhony Bezerra (Foto: Reprodução)

Portal WSCOM



A Assembleia Legislativa da Paraíba, através da Comissão de Direitos da Mulher e da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias, emitiu nota pública, divulgada na noite deste sábado (12), em solidariedade à suplente de vereadora de Campina Grande, Laryssa Almeida, que recentemente foi alvo de ataques homofóbicos e machistas após anunciar seu posicionamento político no segundo turno das eleições em Campina Grande.

Laryssa Almeida é ex-secretária de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia do Município da gestão Bruno Cunha Lima (União), e foi candidata a vereadora pelo MDB, partido aliado ao prefeito e candidato à reeleição. No entanto, a suplente de vereador declarou que optou por aderir ao prefeitável Dr. Jhony (PSB) no segundo turno, o que levou aos ataques que vem sofrendo nas redes sociais.

Em nota a ALPB declarou: “Repudiamos veementemente qualquer forma de violência política de gênero e reforçamos que não há mais espaço na política para atitudes discriminatórias que desrespeitam a dignidade de mulheres e pessoas LGBTQIA+. Os ataques sofridos por Laryssa Almeida são inaceitáveis e representam um grave retrocesso nos esforços para garantir uma política mais inclusiva e representativa.”

Segundo o órgão, “a participação de mulheres e pessoas LGBTQIA+ na política deve ser incentivada e protegida. O cenário político precisa ser um espaço de pluralidade de ideias e respeito mútuo, onde divergências sejam resolvidas com debate democrático, jamais com agressões e preconceito. Reiteramos nosso compromisso com a defesa dos direitos humanos e com o combate à violência política de gênero. A Assembleia Legislativa da Paraíba continuará vigilante e firme na luta por uma sociedade mais justa, igualitária e livre de qualquer forma de opressão”, conclui a nota.



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