Economia & Negócios

Almoço fora de casa custa em média R$ 27,40, diz Assert

Caro


02/04/2013



 Os brasileiros gastam, em média, R$ 27,40 para almoçar nas grandes cidades, aponta pesquisa divulgada nesta terça-feira 92) pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert).

A pesquisa foi realizada entre os meses de novembro e dezembro de 2012 e apurou o valor médio nacional da refeição composta por prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho em diferentes ofertas ou tipo de refeição, como prato feito ou comercial, sistema ‘self-service’, prato executivo e “a la carte”.

Na pesquisa realizada no final de 2011, o preço médio nacional da refeição foi de R$ 22,37.

Ao todo foram 4.440 estabelecimentos entrevistados em mais de 40 cidades brasileiras.

Segundo o levantamento, o valor médio da refeição fora de casa é maior na região Norte (R$ 30,45), seguida pelas regiões Sudeste (R$ 29,51) e Centro-Oeste (R$ 26,85). Os menores preços são encontrados na região Sul (R$ 26,55) e Nordeste (R$ 23,74).

O tipo de refeição mais barato no país, de acordo com a pesquisa, é o prato comercial, com preço médio de R$ 17,64, seguido pelo self service (R$ 21,43). O prato executivo sai em média por R$ 33,45 e o almoço “a la carte” por R$ 44.

Segundo a Assert, os preços dos alimentos têm pressionado a inflação no Brasil e consequentemente os preços das refeições fora de casa. "Esta fotografia do momento serve não apenas como uma prestação de serviço sobre o comportamento dos preços de refeição fora do domicílio, mas propõe também uma reflexão sobre o desafio da alimentação saudável em meio ao aumento de preços", diz a associação.

A inflação medida pelo IPCA ficou em 5,84% em 2012. A entidade destacou que dos grupos que compõem o IPCA o mais elevado foi o das despesas pessoais, que atingiu 10,17% e que o item refeição fora do lar subiu 8,59%, exercendo o segundo principal impacto individual no IPCA do ano.

A Assert lembrou ainda que Belém foi a região onde o IPCA teve maior alta em 2012 (8,31%). Lá os alimentos chegaram aumentar 14,32%, o que fez com que o grupo alimentação e bebidas fosse o responsável por 55% do índice da região.



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