Futebol

Alemanha mantém quase todo time que fez 4 a 0 na Argentina na África do Sul

História


13/07/2014

 A Alemanha foi algoz da Argentina nas duas últimas Copas do Mundo. Tanto em 2006 como em 2010 a seleção sul-americana não conseguiu superar os europeus nas quartas de final. Há oito anos a eliminação veio nos pênaltis. Já na última, numa goleada inquestionável: 4 a 0. E os alemães apostam na base daquele time para manter o status de freguesia dos argentinos em Copas do Mundo.

Dos 11 titulares escalados por Joachim Löw naquela partida na Cidade do Cabo, na África do Sul, 10 estão no grupo que joga a Copa do Mundo. Só o zagueiro Arne Friedrich, já aposentado, não foi convocado desta vez. E desses 10, apenas Lukas Podolski deve iniciar a final deste domingo no banco. Os outros nove iniciaram a partida contra o Brasil na última terça-feira: Neuer, Lahm, Boateng, Mertesacker, Khedira, Schweinsteiger, Özil, Müller e Klose. As novidades em 2014 são o zagueiro Mats Hummels e o meia Tony Kroos, este reserva em 2010.

“Esta é uma base que construímos nos últimos anos. Jogamos final (da Euro 2008), perdemos por 1 a 0 para a Espanha, chegamos a semifinais (Copa 2010 e Euro 2012) e deixamos de ganhar por pouco. Mas agora nossa equipe está bem sólida. Então para amanhã estou com uma sensação boa”, disse Schweinsteiger, veterano aos 29 anos e na sua terceira Copa.

Já Argentina mudou bastante. O técnico em 2010 era Diego Maradona. Sérgio Batista ainda passou pelo cargo antes de Alejandro Sabella assumir. Dos 11 titulares que iniciaram a partida contra a Alemanha quatro anos, cinco continuam nesta condição: Romero, Mascherano, Dí Maria, Messi e Higuaín. Maxi Rodríguez e Martín Demichelis, escalados há quatro anos, são reservas hoje. Sergio Agüero, reserva naquele jogo, é o único jogador de linha dos que estavam no banco convocado desta vez. O goleiro Mariano Andújar é outro.

Para o Löw, que em 2006 era assistente de Jürgen Klinsmann, esteve nas duas eliminações recentes da Argentina para a Alemanha. Em comparação ao time de 2010, ele avalia que os rivais evoluíram e diminuíram a dependência de Messi.

“A Argentina mostrou um rendimento ótimo até agora Estão mais organizados do que 2010 e conseguem dividir bem as tarefas entre seus jogadores. Não é só Messi. Nós conhecemos a força dos nossos adversários, mas se impormos nosso potencial, podemos ganhar deles”, disse o técnico alemão.



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