Paraíba

Aesa e Defesa Civil de Campina Grande realizam ações preventivas em açudes

Inspeção


15/02/2013



{arquivo}O Governo do Estado está inspecionando reservatórios em Campina Grande, Puxinanã e Lagoa Seca. O trabalho é realizado pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), em parceria com defesas civis municipais.

De acordo com o presidente da Aesa, Moacir Rodrigues, a ação é preventiva. “É um trabalho que precisa ser realizado agora, no período de estiagem, para evitar transtornos. Temos uma preocupação especial com a possibilidade de rompimento de alguns açudes na bacia do Riacho das Piabas e vamos estender a fiscalização às cidades de Puxinanã e Lagoa Seca”, informou.

Na lista de itens a serem fiscalizados estão as condições de sangria, a qualidade das paredes dos açudes, presença de rachaduras, vegetação imprópria e formigueiros. “Hoje a situação está tranquila, mas o histórico mostra que costumam acontecer rompimentos em açudes particulares. Daí a importância destas ações”, alertou o coordenador da Defesa Civil de Campina Grande, Ruiter Sansão.

Uma vez detectado o problema, os proprietários dos açudes são notificados e é estabelecido um prazo para que as reformas sejam feitas e uma nova visita é agendada pelos técnicos da Aesa. “Temos que lembrar que mesmo reservatórios de menor porte podem causar grandes estragos quando eles rompem em sequência, causando o chamado ‘efeito dominó’”, acrescentou Moacir Rodrigues, lembrando que o site da Aesa (www.aesa.pb.gov.br) disponibiliza artigos e leis sobre segurança de barragens.

Chuvas – O período mais chuvoso do ano, na cidade de Campina Grande e municípios vizinhos, ocorre entre os meses de maio e agosto. Até o final de abril a expectativa é de que os índices pluviométricos aumentem gradativamente no Sertão do Estado.

“A partir de março, devemos ter chuvas mais homogêneas no Cariri, Curimataú e Sertão paraibano, bem como na maior parte do centro-leste do Nordeste. Lembrando que esta região Semiárida é caracterizada pela alta variabilidade do tempo. A previsão depende das condições da faixa sul do oceano Atlântico e de outros fenômenos meteorológicos que podem inibir a formação de nuvens na região”, explicou a meteorologista Marle Bandeira.



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