Policial
Advogado de Eduardo Paredes falta; juiz designa defensor e inicia julgamento
Caso Fátima Lopes
26/03/2013
Argemiro Queiroz de Figueiredo. Foi o defensor público designado pelo juiz Marcial Henriques Ferraz da Cruz trabalhar na defesa do psicólogo Eduardo Paredes do Amaral, principal acusado de provocar o acidente que matou a defensora pública geral Fátima Lopes em janeiro de 2010.
A designação de Argemiro Queiroz foi decidida pelo magistrado após aguardar a chegada do advogado pernambucano Eduardo Diletiere Costa Campos Torres (OAB-PE) contratado para defender o psicólogo, no entanto, até às 9h25 não havia comparecido ao Tribunal do Júri.
O réu, Eduardo Paredes, ainda chegou a indagar do magistrado se, mesmo com a constituição do advogado, ele iria ser representado por um defensor público. O juiz Marcial Ferraz disse para o acusado pelo acidente que o julgamento não acontece quando o réu quer, mas quando a justiça determina.
Com a decisão do magistrado o julgamento foi iniciado logo após ficar comprovada a ausência do advogado e a designação do defensor público. O promotor Edjaci Luna antes do início da sessão disse que acredita na condenação de Eduardo Paredes com uma pena de reclusão que pode chegar a 20 anos.
A sessão do júri popular está sendo acompanhado pelos familiares da defensora Fátima Lopes e não tem hora para acabar.
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