Conforme o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos o adiamento da divulgação do resultado final do Concurso Público Nacional Uificado custará aos cofres públicos cerca de R$ 4,7 milhões. A divulgação das notas deveria ter acontecido nesta quinta-feira (21), mas foi prorrogada para o dia 11 de fevereiro, atendendo a um pedido do Ministério Público Federal.

O impacto financeiro corresponde a cerca de 3,5% sobre o valor global da prova, que popularmente ficou conhecida como Enem dos Concursos. As provas que já haviam tido sua aplicação adiadas de maio para agosto em virtude das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul tiveram um custo de R$ 130 milhões.

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O coordenador-geral de Logística do concurso unificado no MGI, Alexandre Retamal, explica que o valor extra irá custear a correção das provas discursivas e das redações desses candidatos, a partir do resultado das provas objetivas; a avaliação dos títulos apresentados pelos candidatos e, ainda, o trabalho das comissões de heteroidentificação do certame, que entrevista candidatos autodeclarados negros concorrentes às vagas destinadas a cotas raciais; a avaliação biopsicossocial (perícia médica) por equipe multiprofissional de candidatos com deficiência, além da etapa de confirmação da condição declarada por candidatos indígenas.

“Esse novo cronograma chega nessa data [11 de fevereiro] porque, com essas decisões, a gente precisa reiniciar um processo longo de corrigir as provas objetivas desses candidatos eliminados que agora estão sendo reintegrados. Com base nesses resultados, vamos corrigir as provas discursivas desses candidatos também”.

Os candidatos para Analista Técnico de Políticas Sociais dos blocos temáticos 4 e 5 também vão poder entregar os títulos nos dias 4 e 5 de dezembro.