Policial

Acusados de envolvimento na morte de médico paraibano não falam a delegado

Assassinato


06/06/2014



{arquivo}Presos desde terça-feira passada como suspeitos de envolvimento no assassinato do cirurgião Artur Eugênio de Azevedo Pereira, 35 anos, ocorrido dia 12 de maio, o médico Cláudio Amaro Gomes, 57, e o filho dele, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, só falarão na Justiça. Nesta quinta-feira, o delegado Guilherme Caracciolo, responsável pelo caso, tentou ouvir o depoimento deles no Cotel, em Abreu e Lima, Grande Recife, onde estão os dois. Ficou três horas no local e não conseguiu, pois os advogados dos suspeitos mandaram que eles permanecessem em silêncio.

“Infelizmente não tivemos os depoimentos. Viemos ao Cotel a pedido de um dos envolvidos. Mas houve a orientação dos advogados de que só prestassem declarações em juízo. Conversamos, tentamos convencê-los, mas não conseguimos”, lamentou o delegado. Ele disse que ainda há pessoas para serem ouvidas.

A polícia segue na busca de mais dois envolvidos no crime. Questionado se haveria um quinto suspeito procurado, Caracciolo não deu certeza. “Pode ser que sim”, limitou-se a afirmar.

No Cotel, os três advogados que defendem Claudio Júnior levantaram ontem uma hipótese que até então não havia sido comentada pela polícia: a de um suposto envolvimento de uma enfermeira que, mesmo sendo casada, teria um caso com Artur e também com o bacharel em direito. E que o marido dela, um policial, poderia estar por trás do crime. “Por enquanto, é mais um boato, não sabemos a origem da informação nem conversamos sobre isso com nosso cliente”, esclareceu o advogado Roberto Freire Filho.



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