Saúde

Acne na juventude é sinal de pele mais jovem no futuro, afirma estudo inglês

PESQUISA INGLESA


29/09/2016

Cientistas do King's College Londres, na Inglaterra, descobriram que pessoas que tiveram espinhas quando mais jovens podem ter uma pele que envelhece mais lentamente.

A pesquisa, publicada nesta quarta-feira (28) no “Journal of Investigative Dermatology”, diz que quem enfrentou o problema na juventude está mais suscetível a ter telômeros maiores (parte da estrutura dos cromossomos) em seus glóbulos brancos. Isso ajudaria a proteger melhor as células contra os efeitos da idade.

Os telômeros quebram e encolhem com o tempo, levando à morte das células – o que é parte natural do envelhecimento humano. Estudos anteriores já haviam comprovado que o comprimento dos telômeros dos glóbulos brancos está ligado ao processo de mudança da pele – quanto maior, mais devagar ocorrerá.

A pesquisa mediu os telômeros de 1.205 gêmeos. Um quarto deles relataram ter espinhas durante a vida. Os resultados foram analisados de acordo coma idade, parentesco, peso e altura, e chegaram ao resultado.

De acordo com o artigo, dermatologistas já haviam notado e descrito em estudos que os sinais de envelhecimento, como rugas e afinamento da pele, aparecem mais tarde para pessoas que passaram por problemas com espinhas.

“Por muitos anos, dermatologistas têm identificado que a pele de quem sofreu com a acne parece envelhecer mais devagar do que a pele de aqueles não tiveram”, disse Simone Ribero, principal autora do estudo.



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