Economia & Negócios

Abundância em matérias-primas do cimento atrai novas empresas à Paraíba

5 empresas


15/04/2015

A presença abundante de matérias-primas essenciais à fabricação de cimento tem alavancado o desenvolvimento industrial da Paraíba. Cinco novas fábricas já começaram a se instalar e produzir riquezas na região e agora serão seis em todo Estado. Com a chegada das novas fábricas, a Paraíba consolidará seu pólo cimenteiro e será o segundo maior em produção de cimento no país, ficando atrás apenas de Minas Gerais.

De acordo com informações do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento – SNIC, e da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (CINEP), a Paraíba produz atualmente, quase 2,5 milhões de toneladas de cimento/ano. E, com a ampliação industrial, as projeções acenam para uma elevação de até 300% na produção atual de cimento, podendo chegar a 10 milhões de toneladas por ano. Este potencial alimentará, entre outros segmentos, a cadeia de concreto e pré-moldados, construção civil industrial e residencial, além de todo o setor imobiliário.

A região litorânea da Paraíba foi escolhida por ter solo rico em calcário e por sua localização estratégia no Nordeste. Matérias-primas essenciais à produção de cimento, a exemplo do calcário, argila e areia, ocorrem em grande quantidade no litoral paraibano, abrangendo de Rio Tinto a Pitumbu, além da região do Cariri. Já as argilas, ricas em sílica, e as areias silicosas, podem ser facilmente encontradas em toda a extensão do litoral paraibano.

As instalações das novas fábricas no Estado já despontam novos ares para o desenvolvimento econômico das cidades. Em Alhandra, a fábrica da Elizabeth Cimentos já está pleno funcionando. Em Pitimbu, onde se instalará a Brennand Cimentos, também já é possível acompanhar mudanças. Através de convênios firmados entre a Prefeitura do Município, o Governo do Estado a FIEP e o SENAI, a empresa lançou o projeto ‘Mãos Dadas com o Futuro’ e está capacitação moradores da região com cursos ministrados pelo SENAI com o apoio da ONG Mais Consultoria Social.

Os jovens que tradicionalmente trabalhavam na atividade rural passaram a se capacitar para trabalhar no meio industrial. Até a conclusão do projeto, serão formados 900 alunos que recebem aulas voltadas à construção civil e ao setor metal mecânico, como montador de andaimes, eletricista, instalador hidráulico, pedreiro, servente, entre outros. Como forma de incentivo aos estudos, os alunos também ganham uma cesta básica por mês e, ao final do curso, recebem certificado do SENAI.

Conforme o Sindicato da Indústria de Extração de Minerais Não Metálicos do Estado da Paraíba – SINDIMINERAIS/PB, o segmento mineral no Estado também comemora o avanço do setor mineral no Estado. “A instalação dessas novas fábricas representa mais progresso para a Paraíba, uma vez que se reflete em maior oferta de emprego, ampliação na arrecadação de estados e municípios, assim como também traz melhorias na qualidade de vida das pessoas, com novas oportunidades emprego e renda que surgem naturalmente”, afirma o presidente do SINDIMINERAIS/PB, Manoel Gonçalves dos Santos Neto.

De acordo com informações do SNIC, a Paraíba produz atualmente, cerca de 2,5 milhões toneladas de cimento por ano. E a projeção é de que atinja 10 milhões de toneladas por ano. Este potencial alimenta, entre outros segmentos, a cadeia de concreto e pré-moldados, construção civil industrial e residencial, além de todo setor imobiliário.

Outros exemplos positivos do segmento no Estado, são encontrados na Cimpor, que já possui uma unidade em João Pessoa, está construindo sua segunda fábrica paraibana na cidade do Conde, e no Grupo Votorantim que também avança com seu projeto em Caaporã, cidade que terá a indústria Lafarge ampliada.

Todos esses empreendimentos juntos devem gerar cerca de 6.600 oportunidades de trabalho. E, com isso os municípios paraibanos poderão ter melhorias em sua qualidade de vida, elevando-se a padrões similares ao de município como a cidade de Votorantim, no interior estado de São Paulo, cujo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) chega a 0,824. Vale a pena ver o avanço do progresso na Paraíba.



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