Futebol

Absolvição de árbitro atrapalha plano do Vasco

Problemas


14/12/2013



 A intenção do Vasco de impugnar o jogo contra o Atlético-PR sofreu um golpe na última sexta-feira. A absolvição do árbitro Ricardo Marques da acusação de ter realizado o jogo em Joinville sem garantia de segurança, após a briga entre torcidas, enfraquece um dos principais argumentos do Gigante da Colina. Isso porque o clube se baseava no suposto problema para pleitear os pontos e escapar do rebaixamento.

O raciocínio, comentado entre os presentes no julgamento, é que, com a absolvição de Marques, o STJD entende que o árbitro agiu certo ao permitir a realização da partida, mesmo depois do confronto generalizado entre os torcedores. Assim, é derrubado um dos principais pontos da argumentação vascaína: de que o jogo não deveria continuar. Além disso, a ideia é provar que a falta de segurança é culpa do Furacão e, assim, ficar com os pontos.

“Eu não suspendi a partida porque, após conversas com o chefe do policiamento, nos entendemos que a integridade física dos presentes poderia ser preservada. Foi solicitado um efetivo extra, o que foi atendido. As providências foram tomadas. Já que existiam condições, não tinha por que suspender”, explicou Marques ao repórter Wellington Campos, da rádio Bradesco Esportes FM Rio.

O primeiro pedido do Vasco foi indeferido pelo presidente do STJD, Flávio Zveiter, e sequer foi levado a julgamento. O clube vai entrar com um pedido de reconsideração para tentar convencer.

No despacho que decidiu pelo indeferimento, Zveiter argumenta que o artigo 19 do Regulamento Geral de Competições diz que o árbitro pode adiar a partida após a paralisação ultrapassar os 60 minutos, e não que deve tomar tal medida.

Caso confirmada a presença do Vasco na Série B, o clube já começará cumprindo a punição de oito jogos sem mando de campo, sendo quatro deles sem torcida. Isso se os advogados do clube não conseguirem reduzir a pena. Já o Atlético-PR perdeu 12 mandos, seis com portões fechados.



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