Paraíba

Abelardo vence a disputa pela cadeira 12 da Academia Paraibana de Letras

Novo Acadêmico


06/11/2015

O jornalista, colunista social e escritor Abelardo Jurema Filho foi eleito, no final da manhã desta sexta-feira (6), para ocupar a cadeira de número 12, que pertencia ao saudoso historiador, escritor e acadêmico Wellington Aguiar, na Academia Paraibana de Letras (APL). Ele venceu a disputa contra o também jornalista Evandro Nóbrega, na manhã desta sexta-feira (6).

Abelardo Jurema é autor de cinco livros: Paraíba Feminina (1992), Paraíba Masculina (1997), Paraíba Sim Senhor!(2002), estes editados pela Textoarte Editora, Cesário Alvim 27 Histórias do filho de um exilado (2011) editado pela Universidade Federal da Paraíba e o mais recente Na Janela da Cidade (2014) editado pela Gráfica Santa Marta.

Mais sobre Abelardo
Nascido no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 1952, Abelardo Jurema Filho fez o primeiro grau no Colégio Acadêmico, localizado no Humaitá, um dos mais tradicionais bairros cariocas. Após a Golpe Militar de 1964, matriculou-se no Colégio Estadual André Mauroiz, no Leblon, então dirigido pela professora Henriette Amado, onde fez o segundo grau até sair para o curso pré vestibular Hélio Alonso, na rua da Matriz, em Botafogo.Em 1977, formou-se em Direto no centro Universitário de João Pessoa, ou UNIPÊ, após ter cursado os dois primeiros anos na faculdade Candido Mendes.

Em João Pessoa iniciou as suas atividades na Imprensa em 1975, como redator do jornal O Norte, órgão dos Diários Associados. Ao fim deste mesmo ano passou a assinar a secção Status social no semanário O Momento, órgão autônomo pelo jornalista Jório Machado, que exercia papel relevante no com bater à ditadura militar e de resistência democrática ao regime de opressão que se instalara no País.

Em 1978 retornou a O Norte, agora como titular da coluna Status, um informativo social de noticiário abrangente, que promoveu profunda transformação no conceito do chamado “colunismo social” praticado até então na Imprensa paraibana. Em, O Norte exerceu diversas funções por designação do seu diretor da época jornalista Marcone Goés, tendo assumido a gerência comercial, a diretoria de marketing e, posteriormente, em 1988, a superintendência da TV O Norte, uma das pioneiras da Paraíba.

Com breve passagem na política, exerceu mandato de vereador em 1982, na condição de suplente do partido sempre direcionou a sua carreira para o jornalismo e os meios de comunicação protagonizando o primeiro programa de entrevistas da televisão paraibana, denominado “Status” exibido diariamente pela TV O Norte no final da década de 80.

Em 1990 transferiu-se para o Correio da Paraíba, a convite dos seus diretores Roberto Cavalcante Ribeiro e Alexandre Jubert, onde passou a assinar a coluna Abelardo, que é publicada a te hoje auferindo os mais autos índices de leitura da Imprensa paraibana segundo atestam os mais abalizados institutos de pesquisas.



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