A primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi presa na manhã deste sábado (28) pela Polícia Federal, em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba. A prisão ocorreu durante a terceira fase da Operação Território Livre, denominada “Sementem”, que investiga crimes de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa nas Eleições Municipais de 2024.

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Além de Lauremília, também foi presa a assessora Tereza Cristina Barbosa Albuquerque, conhecida como Cris. As prisões preventivas e dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos como parte das diligências que visam complementar provas de materialidade, autoria e circunstâncias dos crimes sob investigação.

De acordo com a Polícia Federal, a fase atual da operação é resultado da análise de materiais apreendidos nas duas fases anteriores, com foco na atuação de grupos que coagem eleitores em troca de favores relacionados a cargos públicos na Prefeitura de João Pessoa.

O nome de Lauremília já havia sido mencionado em transcrições da Polícia Federal, onde ela era citada como uma figura influente nas indicações de cargos que favoreceriam esses grupos. A investigação segue sob sigilo, e o prefeito Cícero Lucena, candidato à reeleição, não se manifestou sobre as prisões até o momento.