Justiça

Promotor justifica suspeição em caso de médico acusado de abuso infantil por relação próxima com família


14/08/2024

(Foto: Reprodução)

Da Redação / Portal WSCOM

O promotor de Justiça Alexandre Jorge do Amaral Nóbrega, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), justificou sua suspeição para atuar no caso envolvendo o médico Fernando Cunha Lima, acusado de abuso sexual infantil. Em nota divulgada nesta quarta-feira (14), Nóbrega destacou dois principais motivos que o levaram a se afastar do processo: a proximidade com familiares do acusado e sua falta de especialização em casos criminais.

Confira a nota:

1 – “Não conheço o cidadão que está sendo processado, não tenho amizade ou qualquer tipo de relação de amizade ou apreço por ele e meus filhos nunca se consultaram com ele.

2 – Os motivos que levaram à minha suspeição foram: primeiro, conheço parentes próximos do acusado, o que não me deixaria à vontade para atuar no processo.

3 – O segundo motivo pelo qual – mesmo sem ter recebido oficialmente esse processo, adiantei minha manifestação direto no PJe (sistema de processos do TJ) declarando minha impossibilidade – foi que não sou promotor criminal. Sou promotor da área cível (40º promotor de João Pessoa com atuação na área de patrimônio público e fundações). Ocorre que, de acordo com ato interno do MPPB (portaria de substituições), eu seria o primeiro substituto do promotor Arlan Costa, que manifestou sua suspeição para atuar no processo. Mas por entender que há fatos graves investigados e que o processo seria mais bem examinado por um promotor da área criminal, manifestei-me antecipadamente para que houvesse mais celeridade na designação de um membro que esteja em condições de atuar no processo com total imparcialidade e que tenha atribuição para isso”.



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