Primeiro, é preciso admitir e reconhecer que a Executiva Amanda Rodrigues tem identidade própria, abriga condição corajosa politicamente de enfrentamentos e conhecimento de causa sobre a conjuntura política da Paraíba para fora, mesmo assim é impossível desassoçia-la da figura e trajetória do marido e líder político Ricardo Vieira Coutinho.

Ser e estar na projeção de vice na chapa encabeçada pelo deputado estadual e ex-prefeito Luciano Cartaxo é a prova visível da presença de RC buscando a partir de agora se reinserir na cena política do Estado no mínimo se projetando em 2026 a ser candidato a deputado federal.

É dentro deste contexto que a cena político – partidária de 2024 se expõe a exigir do eleitorado e da sociedade pessoense como um todo conhecer os efeitos desta aliança provocativa e que chega pelo prisma da imposição mesmo pelo prestígio particular do ex-governador junto ao PT nacional desbancando muitos/a maioria no partido local.

Este modelo, aliás, faz parte do perfil de RC, logo assim conviverá também com os efeitos contrários de quem não o segue mesmo estando na Esquerda e, obviamente, no PT.

Mas,o fato é que se faz preciso aguardar e atestar como o eleitorado reagirá diante da aliança LC – RC sobre o significado do saldo deles também enquanto governantes tendo forçosamente que conviver, sobretudo Ricardo, com desdobramentos atualizados do significado ainda da Calvário. Há novo contexto em curso e com ele precisamos dimensionar os efeitos.

Há que aguardar ainda os efeitos além dos problemas éticos do confronto de dados, números e obras, etc, levando em conta 2 mandatos seguidos dos dois ex-prefeitos comparando-os com a fase atual e anterior do prefeito Lucena ainda tendo a aliança efetiva com João Azevedo.

Embora a disputa se dê no plano municipal especificamente, é muito provável que respingue na disputa a afetação desse projeto petista mirando o governador João Azevedo – aí por mero capricho específico e instransferivel do ex-governador levando em conta a parceria real existente entre João e Cícero produzindo reais efeitos enquanto obras e serviços na Capital diante ainda do saldo na relação passada com a crise e rompimento na sequência entre RC-JA.

Trocando em miúdos, a nova fase da militante e executiva Amanda Rodrigues não lhe apequena como coadjuvante da cena petista na Capital, mesmo assim é impossível afastar seu papel político na atualidade com o objetivo principal de reinserir Ricardo Coutinho na cena política da Paraíba a partir de João Pessoa.

Em síntese, vamos acompanhar atentos as várias estratégias, efeitos e reações neste novo contexto político a se projetar para além de 2024.

RETORNO ESTRATÉGICO

Lá atrás, quando da disputa em 2022 no estado, Amanda Rodrigues se desfiliou do Partido dos Trabalhadores da Paraíba saindo soltando discurso muito duro pelo fato do PT ter feito aliança com o PSB e o governador no segundo turno.

Em 2024, por instrução e/ou recomendação do ex-governador alinhado com a presidente Gleisi Hoffman desconsiderou todas as articulações internas no partido em outra direção e fez Adriana se refiliar ao PT.

VIAGEM À FRANÇA

Quem embarca para Paris é o prefeito Cícero Lucena para assinar importante convênio com Agência Francesa provocando a posse por alguns dias do presidente do TCE, Nominando Diniz em face da impossibilidade de ascensão do vice-prefeito Léo Bezerra e do presidente da CMJP, vereador Dinho, por razões de impedimento legal.

A posse de Nominando, entretanto, lhe faz ficar impedido de tratar de agora em diante das contas de Cícero no TCE e prospecta a posse futura do conselheiro Fábio Nogueira.

DUAS VAGAS À VISTA

No decorrer dos próximos meses, vamos conviver com a real possibilidade dos conselheiros Artur Cunha Lima e Fernando Catão completarem os mandatos indo como consequência para a fase de aposentadoria.

Neste caso, são duas vagas da quota da Assembleia Legislativa.

ÚLTIMA

“Em terra de cego/ quem tem um olho é rei”