O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores da Paraíba, Jackson Macêdo, afirmou que não participará da pré-campanha do deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) e que não atuará pelo fortalecimento do seu nome na Capital por mágoa com relação a afirmações feitas pelo parlamentar e alguns dos seus aliados contra ele durante o processo de definição da estratégia eleitoral da legenda para a cidade no primeiro semestre do ano. Durante entrevista concedida à Rádio Correio de João Pessoa, o petista disse que ficou pessoalmente ofendido por acusações de que estaria buscando vender a legenda ao projeto do prefeito Cícero Lucena (PP) ao propor apoio à sua pré-candidatura à reeleição.  

“Eu sou um cara extremamente partidário. Eu tenho seguido as decisões do meu partido e não abro dissidência, mas eu também sou feito de carne e osso. Debaixo da minha pele também corre sangue”, afirmou Jackson Macêdo, declarando que votará no candidato do PT, mas que tem razões pessoais para não fazer campanha e declarar apoio a Luciano Cartaxo nas eleições deste ano.  

Em seguida, o dirigente partidário explicou as razões para a sua mágoa com Luciano Cartaxo e seus aliados, o levando a não querer, proximidade com o parlamentar, “Ser chamado de vendido publicamente não é fácil”. Segundo o presidente estadual do PT, o deputado fez diversas falas na imprensa o acusando de estar a serviço de pessoas de fora do partido e tentando vender a legenda e que estas falas o magoaram. “Eu sou um soldado trotskista de esquerda, mas a política tem limites”, definiu Jackson, que afirmou que uma das principais razões para a mágoa é lembrar o que ele enfrentou para levar o deputado de volta ao PT.