Se formos rigorosos nas projeções do presente haveremos de atestar que a maioria das lideranças políticas e partidárias está empenhada em cuidar da sucessão municipal em 2024, entretanto, com absoluta segurança, ousamos afirmar que já há ações voltadas para 2026, quando da sucessão estadual.

Nas últimas semanas, por exemplo, para confirmar essa projeção de futuro, identificamos a senadora Daniella Ribeiro em plena deflagração de tática típica de pré-campanha para sua reeleição.

De fato, diante de vários prefeitos ela não titubeou em pedir votos para sua reeleição renovando como compensação meios de reforçar o caixa das prefeituras com emendas orçamentárias, uma das moedas em voga no jogo político.

JOÃO FICA

Na leitura da senadora, pelo que ela entende de sinalização política de futuro no Governo, o governador João Azevedo age com ações típicas de quem vai se manter no cargo, algo que mexe fortemente no tabuleiro político de 2026.

Ele repete com frequência essa projeção.

CAJAZEIRAS, PROBLEMÃO

A ida do governador ao Alto Sertão, incluindo Cajazeiras, acendeu o tamanho do conflito interno na base do Governo, agora dividida, com a guerra entre o líder Chico Mendes e o prefeito José Aldemir gerando crise braba entre eles. O prefeito não para de se queixar do governo e vice-versa.

Em tempo: trata-se de disputa entre o PSB e o Progressista/PSD, “aliados” no plano estadual.

RESUMO DA ÓPERA

Esta crise de Cajazeiras não é a única, portanto, situações como esta devem se espalhar pelo estado a produzir nova rearrumação político – partidária para 2026 daí a argumentação coincidente / procedente para manter o governador no cargo excluindo assim a hipótese de Lucas Ribeiro de comandar a sucessão estadual.

Em síntese, a hipótese de disputar o Senado cada vez mais se afasta do futuro do governador.

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