Os irmãos acusados ​​de matar e concretar o corpo de uma mulher na cidade de Pedras de Fogo, Paraíba, serão julgados por júri popular nesta quinta-feira (16). O crime ocorreu em outubro do ano passado. Luydiana Jamelly Miranda Barreto, de 27 anos, foi encontrada morta dentro de uma cama de cimento no bar onde trabalhava. O motivo do crime foram ciúmes do companheiro e desentendimentos sobre administração do bar.

Luydiana desapareceu em 4 de outubro após discutir com o cunhado e terminar o relacionamento com Sérgio Francisco da Silva e se encontrou com outro homem, o que provocou ciúmes no suspeito. A família da vítima relatou que o bar era motivo de conflitos entre ela e o cunhado, Carlos Antônio da Silva, que queria o estabelecimento de volta e passou a ameaçá-la.

O crime foi cometido por Carlos com ajuda de seu irmão, Sergio. No dia  4 de outubro de 2023, os acusados agrediram a vítima, a deixando com graves lesões por todo o corpo, principalmente na parte posterior da cabeça. A causa da morte foi asfixia mecânica devido ao estrangulamento, segundo a Certidão de Óbito.

Após o homicídio, os acusados esconderam o corpo de Luydiana dentro da própria residência, concretado na cama do casal. Durante uma inspeção policial no bar, foi descoberta uma cama de cimento recente, diferente das outras camas de alvenaria do local. O corpo da vítima foi encontrado apenas no dia 11 de outubro de 2023.

O ex-companheiro da vítima tinha três mandados de prisão por homicídio relacionado ao tráfico de drogas. Os irmãos estão presos no Presídio do Roger, em João Pessoa, e o julgamento está marcado para as 9h desta quinta-feira (16) na comarca de Pedras de Fogo.