O mundo, sobretudo ocidental, anda sob efeito de conceitos e reações de todo tipo e em grande escala, sobretudo depois que o presidente Lula declarou na Etiópia com todas as letras que, mesmo condenando o Hamas por atos terroristas contra Israel, defende o cessar – fogo imediato em Gaza porque, segundo ele, é injustificável a ação do exército israelense adotando genocidio aos palestinos e muçulmanos.

Calma! Quando há dúvidas sobre termos e conceitos, nada mais indicado do que recorrer ao velho dicionário, agora também virtual, a partir do bambambam Aurélio, o melhor de todos.

Nós mesmo, precavidos e desprovidos de emocionalismo, fomos ao Dicionário Aurélio para identificar se o presidente Lula exagerou ou não nas palavras que vão mudar o rumo da Guerra no Oriente Médio.

Diz o famoso e incontestável Aurélio diante do significado da palavra Genocidio.

Lá está dito: “ substantivo masculino”. Traduz ao pé da letra o seguinte: “Extermínio proposital que aniquila, mata uma comunidade, um grupo étnico ou religioso, uma cultura ou civilização etc.”.

E arremata, como está dito no título deste Artigo lá em cima: “Massacre que atinge um grande número de pessoas, populações ou povos”, eis o resumo da ópera.

LULA AGE ACERTADAMENTE

Independentemente dos conceitos e narrativas produzidos por conservadores míopes, apaixonados, e parte expressiva da Mídia Ocidental, Lula apenas expressou uma posição firme e realista, mesmo diante do poderio armamentista e econômico de Israel e EUA, mas que não vai calar quem vê os conflitos como baseados em Genocidio, sim!

Em síntese, Lula está mais do que dando as Cartas no debate ao realinhamento global está expondo as graves feridas de um Poder antes absoluto e que urge se readequar respeitando o humanismo como valor universal.

A indústria armamentista e a narrativa dos que só defendem os ricos precisam conviver com o respeito humano porque vidas importam sim. Israel tem exorbitado e precisa parar, refazer!

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“O olho que existe / é o que vê”