De uns dias para cá, a cidade de Sousa tem atraído as atenções da Paraíba e de outros lugares por duas situações criadas pelo prefeito Fábio Tyrone e o vice/empresário Zenildo em dois momentos diferentes mas de alto impacto político e social.

Primeiro, Fábio Tyrone abalou as estruturas ao afirmar em desabafo em rádio local que para sobreviver na vida política precisa conviver com os interesses particulares da cena política intuindo abertamente que “compra apoios” para sobreviver.

Pois bem, quase que no mesmo momento, o vice-prefeito Zenildo, empresário vitorioso tanto quanto Tyrone, anunciou de vez para todos que ele não será candidato a prefeito de Sousa em 2024 por ter optado se dedicar aos seus negócios em ascensão.

São duas situações diferentes, mas nos dois casos com exposições sinceras, há de se admitir que no caso de Tyrone ele vez em quando exagera na dosagem de revelações e opiniões sinceras,mesmo ele estando com absoluta razão, na política o comum é natural é encobrir as verdades. Na política, o normal é o contrário .

Já no caso de Zenildo, ele aprendeu cedo que seus negócios precisam dele muito mais do que os projetos paralelos, a exemplo da política, exatamente agora quando suas empresas cresceram e estão na Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará a exigir seu comando pessoal.

Sinceramente, ou ele opta por suas empresas em crescimento e prospera, ou fica na política para gastar seu suor com favores e situações que, na conjuntura, não animam quem tem juízo.

O fato é que Fábio Tyrone de valor competente se perde com o símbolo de Baco (rei do vinho)quando lhe absorve e o transforma para saldo ruim a ele mesmo porque na essência não é um homem ruim, só quando afetado pelo menos rumo vinícola indevidamente.

Neste último caso, tem de se curar enquanto há tempo.

No caso de Zenildo, ele ainda vai crescer ainda mais e voltar um dia quem sabe para fazer política em Sousa para os que foram pobres como ele.

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“Quem sabe faz a hora/ não espera acontecer”