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Lula assina decreto para GLO em portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro

Representantes do governo federal discutem ações para ajudar estados no combate ao crime


01/11/2023

Brasília (DF) 25/09/2023 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa com jornalistas sobre a cirurgia que irá fazer no quadril na próxima sexta feira (29), após encontro com primeiro-Ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, no Palácio do Itamaraty Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Brasil 247



 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta nesta quarta-feira (1º), em Brasília (DF), um decreto de garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP), e nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). Representantes do governo federal discutem há semanas ações para ajudar estados no combate ao crime. A medida valerá até maio do próximo ano, com possibilidade de reforço em novos portos e aeroportos.

“Esse decreto estabelece uma operação integrada de combate ao crime organizado”, afirmou Lula no Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial. “A atuação das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) ocorrerá em articulação com a PF (Polícia Federal)”, disse.

“Haverá comitê de acompanhamento das FFAA e PF, funcionando sob a coordenação de Dino e Múcio”, acrescentou o presidente em referência aos ministros José Mucio (Defesa) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).

Ao comentar sobre as operações na Região Sudeste, Lula disse que a “Marinha atuará na Baía da Guanabara (RJ) e de Sepetiba (RJ), acessos marítimos ao Porto de Santos (SP) e o Lago de Itaipu (RJ)”.

De acordo com Lula, “Exército e Aeronáutica fortalecerão as fronteiras, com ênfase no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”. “Nesse caso, não é necessária um GLO”.

O chefe do Executivo havia descartado na semana passada a aplicação de uma GLO com as Forças Armadas “na favela brigando com bandido”. O decreto desta quarta-feira limita-se a portos e aeroportos.

Também acompanharam o evento o ministro Rui Costa (Casa Civil), os comandantes da Marinha, almirante Marcos Olsen; do Exército, general Tomás Paiva; e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno; e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.


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