O presidente do PT de João Pessoa, Antônio Barbosa, criticou, sexta-feira (29/09), o vazamento para fora das instâncias partidárias da pesquisa encomendada pela Direção Nacional do PT e diz que foi um ato de “sabotagem dos que não querem candidatura própria”, por se tratar de um instrumento de sondagem e análise interna. E acrescenta que ela ainda não reflete o momento das eleições.

“O vazamento da pesquisa, lamentavelmente, foi uma sabotagem. Só interessa àqueles petistas que efetivamente não defendem candidatura própria. O PT de João Pessoa segue firmemente a orientação da Direção Nacional de apresentar candidaturas próprias na maioria das capitais. O nosso propósito é não entregar o projeto do PT, o Projeto do Governo Lula, a partidos que não são aliados verdadeiros do PT, mas sim, partidos oportunistas e de lideranças que historicamente estão em palanques de quem está no poder, seja quem for”, declarou.

Barbosa rechaçou a fala do vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra (Cidadania), que disse acreditar na força e na articulação do governador João Azevedo (PSB) para trazer o PT para a base aliada do prefeito Cícero Lucena (PP). “Isso nunca vai acontecer, porque os militantes do PT não vão deixar que isso aconteça. Cícero nunca foi aliado nosso, sempre esteve a serviço das oligarquias políticas e empresariais do nosso estado. Nunca esteve ao lado dos trabalhadores e das trabalhadoras”, declarou Barbosa.

O presidente atual do PT ainda disse que só o grupo dele, e seus aliados internos na disputa para presidente do diretório, como o deputado federal Luiz Couto, o ex-governador Ricardo Coutinho, e as pré-candidatas a prefeitas, Estela Bezerra e Márcia Lucena, realmente defendem candidatura própria do PT para a prefeitura da Capital.

“Rejeitamos essa “união contra a direita conservadora”, porque apequena o PT, o partido do presidente do Brasil, nosso companheiro Lula. Temos excelentes postulantes às eleições de 2024 em João Pessoa, vamos aprofundar o nosso diálogo interno para em breve espaço de tempo alcançar a unidade necessária em torno de um nome capaz de disputar e ganhar as eleições de 2024”, acrescentou Antônio Barbosa.