Economia & Negócios

Tambaú Alimentos chega aos 60 anos com trajetória de empreendedorismo, superação e olhar para o futuro


01/11/2022

Portal WSCOM

A Tambaú Alimentos, indústria referência na produção de doces e atomatados no Nordeste, acaba de completar 60 anos. Tudo começou do sonho do jovem visionário Gerson Gonçalves, que vendia pirulitos e almejava se tornar um grande industrial. Seu Gerson era paraibano, nascido no município de Prata, quase na divisa com Pernambuco, estado onde cresceu e se tornou um empreendedor. Do sonho à realidade da fábrica fundada em Custódia, no Sertão do Moxotó, Pernambuco, em 1962. Hoje, a empresa é um dos principais motores da economia na região, gerando mais de 500 empregos diretos na cidade e arredores.

Do início simples, com a produção e venda de pirulitos, à empresa sexagenária com um mix diversificado de produtos, a Tambaú sempre teve a capacidade de se reinventar e buscar a inovação. Em 1967, após cinco anos de funcionamento, a fábrica de doces de seu Gerson foi destruída em uma enchente que atingiu Custódia. O empreendedor não desistiu do seu sonho e reconstruiu a empresa, além de ampliar, cada vez mais, sua linha de produtos. A distribuição, que antes se limitava à região onde a fábrica estava localizada, passou a atender também interior de estados como Piauí, Paraíba, Maranhão e Bahia. Em 1987, a empresa começou a produzir também os atomatados, com lançamento dos extratos e molhos, além do catchup, um dos carros-chefes da marca atualmente. As inovações nos tipos de embalagem e nas receitas também se destacam nessa trajetória.

Atualmente, a segunda geração da família Gonçalves, Hugo, Iuri e Maura, está à frente da gestão desde o falecimento de Gerson, nos anos 2000. Além dos filhos, os netos do fundador também já atuam no dia a dia da indústria. “Chegar aos 60 anos é, de fato, uma conquista muito importante para nós, principalmente por sermos uma empresa criada aqui no Brasil. Mas eu atribuo essa longevidade a vários fatores. Desde a construção da marca, o modo  de operar, a atenção com o consumidor e com a qualidade desde o início. Houve também fatores extremamente adversos que nos trouxeram muito aprendizado e experiência, contribuindo para nossa solidificação como empresa. Somos uma agroindústria em uma região do semiárido nordestino. Enfrentamos estiagem, escassez de água e de matéria-prima. Mas todos esses desafios nós superamos, ao longo do tempo. Meu pai, seu Gerson, também deixou ensinamentos importantes, como o respeito aos consumidores, aos parceiros e aos fornecedores, assim como às leis trabalhistas e tributárias, sendo tudo isto um grande legado da sua gestão. Ele também fez questão de ensinar para os filhos sobre a importância da união da família, gerando entre nós, seus filhos, uma sintonia espelhada na terceira geração, que já atua conosco no negócio ”, conta Hugo Gonçalves, atual presidente da Tambaú.

 

O olhar para o futuro está desde a presença da terceira geração na fábrica até as perspectivas de crescimento que a empresa visa manter nos próximos anos, ampliando suas áreas de produção e armazenamento, assim como sua atuação em outras regiões do país, como centro-oeste e sudeste. Nem mesmo o cenário pandêmico arrefeceu o aumento nas suas vendas,que cresceram 35%, em 2020 e 12% no ano seguinte. A empresa também retomou alguns investimentos em 2021 e inaugurou mais um galpão de logística na fábrica, além da aquisição de novas máquinas. Atualmente, a marca possui um catálogo com cerca de 120 itens diferentes, incluindo doces, atomatados, temperos e conservas. Entre as novidades que chegam em breve está a ampliação das linhas de maionese e conservas. A recente criação de uma transportadora, que vem para atender as necessidades da própria Tambaú, além de prestar serviços para outras empresas, é mais um importante fruto de todo o sucesso alcançado pela marca. “A Tambaú se projeta para o futuro, com musculatura, marca forte, reputação e credibilidade junto aos nossos consumidores. Tudo isso nos faz ter bastante entusiasmo para, juntos, alcançarmos e irmos além dos cem anos de existência”, conclui Hugo Gonçalves.



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