Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

A ocupação do CH com Segurança e Habitação requer somatório até da Preservação para novo tempo na cidade antiga


09/06/2022

Praça Antenor Navarro, no Varadouro, em João Pessoa. (Foto: reprodução)

João Pessoa enquanto Capital de Estado não é lugar para brincadeira. Há quem tipifique terra de caranguejo, que só só puxa para baixo, mas não é isso. O debate, a discordância até se faz presente, mas ultimamente está em curso uma articulação efetiva a mexer positivamente na reocupação do Centro Histórico de forma sustentável e negociada.

AUTO SUSTENTAÇÃO

Vamos pôr os pontos nos iis. Como a segurança é um dos graves problemas do local, acabamos de ser informados pelo Secretário de Planejamento, José William, que o prédio da antiga Proserv foi desapropriado para abrigar as famílias do Porto do Capim – algo extraordinário por abrigar toda a gente próximo do lugar de origem e, como elemento de alta importância, a Secretaria de Segurança Municipal vai ocupar o antigo prédio da PMJP na Cardoso Vieira com a Guarda Municipal.

Isto tem simbologia muito forte.

Cá pra nós, as duas importantes ações estão alinhadas como os institutos de preservação porque Iphan, Iphaep e o novo Instituto Municipal andam alinhados para consolidar a nova fase do Centro Histórico, às vésperas de mudanças radicais proativamente. Ocupar a Proserv com gente e a PMJP significa avanços.

AS PALMEIRAS DA PRAÇA

Vamos admitir: as oito palmeiras já ocupando a Praça Antônio Navarro mudara a estética e o rumo do lugar. Ficou com sensação real do verde em torno do ambiente Histórico.

Não pode, em tese, como acontece num dos Camarões do lugar, com a reprimenda de Instituto querendo que o novo proprietário de um casario derrube uma parte interna porque o técnico/engenheiro quer. Aqui ou no mundo preserva-se a parte externa do imóvel para permitir internamente as adequações.

DIÁLOGO PROATIVO

Temos sabido das constantes reuniões entre os órgãos de preservação com a PMJP alinhando com base no respeito às normas levando IPhan, Ipharp, Instituto Municipal a um Pacto Moderno de ajustes de conduta.

Aliás, ao que parece, agora só falta o MPF de alinhar ao Pacto visando, enfim, a concretização de avanços em favor da sociedade como um todo em toda a área. É o que se busca e o que se quer democraticamente.

Seja como for, há avanços à vista.


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