Policial

Professor da PB que cobrava R$ 1.700 por material pornográfico com crianças era investigado pela polícia dos EUA


10/05/2022

O delegado superintendente da Polícia Civil de Cajazeiras, Ilamilton Simplício é o responsável pelo caso. (Foto: reprodução)

Redação/Portal WSCOM

O delegado Ilamilton Simplício, responsável pelo caso do professor de dança acusado e preso por pedofilia pela Polícia Civil de Cajazeiras, revelou que o homem aliciava as crianças pessoalmente. Ele conduzia a criança para a casa dele e, após fazer as imagens, as vendia por até R$ 1.700 em sites do Brasil e do exterior.

Segundo as investigações realizadas pelas equipes que integram a Operação Inocência, deflagrada nesta terça-feira (10), existem outras diversas vítimas e o acusado também vem sendo investigado pela polícia dos Estados Unidos.

“São cenas chocantes, repugnantes. É revoltante. São cerca de 900 casos hoje. (…) As autoridades norte-americanas entraram em contato com a Polícia Federal brasileira que nos passou o caso”, relatou o delegado.

Na residência do acusado, identificado como Ricardo Firmino Iris de 26 anos, foram encontradas fotos e vídeos pornográficos envolvendo meninas entre 5 e 11 anos, mas que ainda não foram identificadas pela polícia.

“A gente está focando primeiramente nesse caso concreto para assegurar que ele fique preso, mas ele vai ser indiciado separadamente por cada crime”, garantiu Ilamilton Simplício. O acusado já está preso desde o dia 3 de maio no presídio de Cajazeiras.

O mesmo homem já havia sido preso entre os anos de 2016 e 2017, também pelo crime de pedofilia.

Operação Inocência

A Delegacia de Crimes Cibernéticos de João Pessoa (DECC) e o Grupo de Repressão Qualificada (GRQ) de Cajazeiras desencadearam nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (10), a operação ‘Inocência’, tendo como alvo de prisão, busca e apreensão um professor de dança suspeito de pedofilia.

A operação localizou filmagens de uma menina de 10 anos, que seria vizinha do suspeito.

De acordo com a polícia, o homem fotografava e filmava crianças em cenas pornográficas e vendia as imagens para todo o Brasil e também para o exterior.

Na casa do suspeito, a polícia encontrou várias roupas infantis que seriam usadas no momento das filmagens.



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