Paraíba

Secretário prevê pico de novos óbitos em março e lamenta número de mortes atingido pelo Estado: “Impactado”


17/02/2022

O secretário de Estado da Saúde, o médico pneumologista Geraldo Medeiros (Foto: Reprodução)

Redação/Portal WSCOM

A Secretária de Estado da Saúde divulgou novo boletim da covid-19, nesta quinta-feira (17), onde confirma que a Paraíba ultrapassou os dez mil óbitos pela doença e registrou 6.587 novos casos de covid-19. O secretário de Saúde, Geraldo Medeiros falou sobre o número de mortes, se disse impactado, e revelou que ainda existem previsões de picos dos índices para os próximos meses.

“É um dado estático que revela a tragédia que foi e está sendo a doença covid-19 no mundo inteiro. Apesar da Paraíba vir conduzindo essa pandemia com rigor, e com resiliencia de todos que compõem a Secretária estadual de Saúde, estamos impactados com o número triste de 10 mil paraibanos e paraibanas que infelizmente morreram”, disse em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais Rádio.

Medeiros declarou que a previsão das autoridades sanitárias é de que a Paraíba enfrente em março o pico de incidência de mortes pela Covid-19 por causa contaminação pela variante ômicron.

“Temos 344 paraibanos ainda internados em nossos hospitais e uma média de 15 a vinte óbitos e 6.587 casos novos em 24 horas configurando aquilo que prevíamos no início de janeiro que teríamos o pico de incidência de casos novos na segunda quinzena de fevereiro e em março, infelizmente, teremos o pico de incidência de óbito que é o que habitualmente ocorre durante do surgimento de uma nova variante”, destacou.

O secretário atribui o alto número de novos casos de Covid-19 ao elevado poder de propagação da ômicron, e a constatação de uma desistência por parte de uma parcela da população em relação aos cuidados, como a utilização do uso de máscara, comedimento nas aglomerações em shows, bares, restaurantes e nos passeios de veraneio.

Geraldo Medeiros disse ainda temer que, mesmo com o cancelamento de ponto facultativo, as pessoas tendam a buscar aglomerações durante o período de carnaval. “Principalmente, os jovens por encararem que não têm agravamento com a doença”, disse.


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